Os contratos futuros de milho fecharam em baixa nesta quarta-feira, 17 de setembro de 2025, na Bolsa de Chicago, pressionados pela valorização do dólar, pelo início da colheita norte-americana e por realização de lucros, informaram operadores.
O contrato para entrega em dezembro cedeu 2,75 centavos de dólar, encerrando a sessão a US$ 4,2675 por bushel. Na véspera, o mesmo vencimento havia igualado a máxima de dois meses, de US$ 4,3125 por bushel.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 7% da área de milho do país estava colhida até domingo. O avanço da safra aumenta a oferta física e costuma pressionar as cotações durante este período.
A alta da moeda norte-americana, às vésperas de um esperado corte na taxa de juros pelo Federal Reserve, reduziu a competitividade dos grãos dos EUA no mercado externo, acrescentando pressão sobre os preços.
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No mesmo pregão, a soja para novembro perdeu 6 centavos, fechando a US$ 10,4375 por bushel. O recuo ocorreu após o contrato atingir US$ 10,5275, maior nível desde 2 de setembro, e foi reforçado pela queda nos futuros de óleo de soja em meio à frustração com uma proposta de biocombustíveis nos Estados Unidos.
O trigo para dezembro caiu 5,75 centavos, terminando a US$ 5,2825 por bushel. O cereal devolveu parte dos ganhos recentes com realização de lucros, previsão de chuvas benéficas para as planícies do sul dos EUA e o enfraquecimento observado em milho e soja. Antes do recuo, o contrato alcançou US$ 5,3575, máxima desde 11 de agosto.