Wall Street avança após acordos tarifários, e S&P 500 e Nasdaq batem novos recordes

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Os principais índices de Nova York encerraram a sessão desta quarta-feira (23) em alta, impulsionados pelo progresso das negociações comerciais dos Estados Unidos com parceiros asiáticos e pelas expectativas de novos entendimentos com a União Europeia e a China.

Desempenho dos índices

Dow Jones ganhou 1,14% e fechou em 45.010,29 pontos.

S&P 500 avançou 0,78%, para 6.358,91 pontos, registrando o maior patamar nominal de sua história.

Nasdaq subiu 0,61%, a 21.020,02 pontos, também renovando recorde nominal.

Com o resultado, o S&P 500 alcançou a 12ª máxima histórica de 2025.

O que moveu o mercado

A sessão foi marcada pelo anúncio de um acordo tarifário entre Estados Unidos e Japão. O entendimento prevê tarifa recíproca de 15% sobre produtos japoneses — dez pontos percentuais abaixo da alíquota mencionada por Washington no início de julho — e inclui um pacote de investimentos de US$ 550 bilhões em território norte-americano.

Segundo a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, os recursos serão direcionados a setores como energia, semicondutores, minerais críticos, farmacêuticos e construção naval.

Na véspera, a Casa Branca já havia divulgado acordos com Filipinas e Indonésia, cujos produtos passarão a ser taxados em 19%, enquanto mercadorias dos EUA entrarão nesses mercados sem tarifas.

Imagem: Liliane de Lima via moneytimes.com.br

Os avanços elevaram a aposta de que um pacto semelhante, com tarifa de 15%, seja fechado com a União Europeia antes de 1º de agosto. O Financial Times relatou que aeronaves, bebidas alcoólicas e dispositivos médicos estariam entre os itens isentos em um possível acerto.

Um encontro entre representantes comerciais de Washington e Pequim está previsto para a próxima semana, na Suécia, mantendo as expectativas por um entendimento com a China.

Outros destaques

Durante a tarde, o presidente Donald Trump lançou um projeto de desregulamentação para o setor de inteligência artificial, com o objetivo de reduzir barreiras à exportação de tecnologia por empresas norte-americanas.

Os investidores também aguardam os balanços de Alphabet (controladora do Google) e Tesla, programados para depois do fechamento do mercado.

Último parágrafo com as informações.

Com informações de Money Times