Especialistas dizem que investidor precisa enxergar “a próxima XP” ao olhar para private equity

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O público brasileiro ainda carece de educação sobre investimentos alternativos e, em especial, sobre private equity, afirmaram Chu Kong, da XP, e Piero Minardi, da Lazuli Partners, durante painel na Expert XP 2025.

Segundo Minardi, o investidor pessoa física deve encarar essa classe de ativos como a possibilidade de aplicar recursos em negócios que podem repetir histórias de sucesso. “O investidor tem que pensar que está investindo na futura XP, na futura Droga Raia”, disse.

Casos de sucesso

Com mais de 25 anos de carreira, os dois gestores lembraram participações relevantes em companhias que se tornaram referências no mercado. Kong foi o primeiro investidor institucional da XP em 2010. Já Minardi citou o aporte feito na Droga Raia em 2008, quando a rede buscava capital, além dos investimentos em Petz e GPS.

Investimento por “safras”

Minardi destacou que private equity não deve ser uma aplicação pontual. Ele recomenda ingressar em diferentes “safras” — os anos de captação de fundos —, acompanhando gestores qualificados e mantendo constância nos aportes.

Indústria madura, desafios presentes

Para os palestrantes, a indústria de private equity no Brasil está consolidada e entre as mais desenvolvidas do mundo. Ainda assim, os principais obstáculos seguem sendo a volatilidade cambial e os juros elevados. Kong lembrou que o cenário de câmbio na abertura de capital da XP, em 2019, era bem diferente daquele visto na data do investimento inicial, em 2010.

Momento de entrar é agora, dizem gestores

Kong avalia que o ambiente atual pode ser propício ao private equity, desde que o investidor selecione gestores capazes de elaborar teses “robustas, atrativas e coerentes”. Ele também ressaltou a importância de planejar corretamente a saída do investimento: “Se você entrar em um ativo bom, não terá problema para sair”.

Setores promissores

Minardi vê oportunidades principalmente em educação e saúde, áreas impulsionadas pelo envelhecimento da população, por transformações em curso e pelo avanço da inteligência artificial. O consumo, acrescentou, permanece como tese recorrente nos portfólios.

Com informações de InfoMoney

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