Lucro da Telefônica Brasil sobe 10% e alcança R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre

Anúncio

São Paulo — A Telefônica Brasil, controladora da Vivo (VIVT3), encerrou o segundo trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, avanço de 10% na comparação anual.

A companhia atribui parte do resultado à maior adoção do Pix como meio de pagamento. Em junho, o sistema respondeu por 44% das transações de clientes, contra 39% no mesmo mês de 2024, contribuindo para reduzir despesas operacionais.

Receita e Ebitda em alta

Entre abril e junho, a receita total somou R$ 14,6 bilhões, aumento de 7,1% sobre igual período do ano passado. O crescimento acima do IPCA foi impulsionado por telefonia móvel pós-paga e banda larga de fibra óptica.

O Ebitda atingiu R$ 5,9 bilhões, avanço de 8,8% em base anual.

Custos e despesas

Os custos totais, excluindo depreciação e amortização, ficaram em R$ 8,7 bilhões, alta de 5,9%. A linha de venda de serviços foi a que mais cresceu, segundo o presidente da operadora, Christian Gebara, devido a maior atividade em ofertas como Globoplay, computação em nuvem e cibersegurança.

O custo de operação subiu 4,9%. Dentro desse grupo, as despesas com pessoal aumentaram acima da inflação por conta de reajustes salariais e de contratações nas áreas digitais, inteligência artificial e tecnologia da informação.

Lucro da Telefônica Brasil sobe 10% e alcança R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre - Imagem do artigo original

Imagem: DELLA ROCCA via valorinveste.globo.com

Diversificação de receitas

Serviços digitais corporativos e novos negócios representaram 11,2% da receita dos últimos 12 meses encerrados em junho, ante 9,5% um ano antes. No segmento B2C, responsável por três pontos percentuais desse total, a receita avançou 14,8%, enquanto os serviços para empresas cresceram 31,3% no mesmo intervalo.

Base de clientes e remuneração aos acionistas

A operadora terminou junho com 116,2 milhões de acessos, crescimento anual de 1,3%. O pós-pago somou 68,5 milhões de acessos, alta de 7%.

Até o fim de julho, a remuneração distribuída aos acionistas chegou a R$ 5,2 bilhões, sendo R$ 2,2 bilhões em juros sobre capital próprio (JCP), R$ 2 bilhões por redução de capital e R$ 983 milhões em recompra de ações. Além disso, a companhia já aprovou o pagamento de R$ 1,7 bilhão em JCP de janeiro a julho, a ser quitado até abril de 2026.

Com informações de Valor Investe

0 Votes: 0 Upvotes, 0 Downvotes (0 Points)

Anúncio

Leave a reply

Comentários Recentes
    Siga-nos
    • Facebook1.5K
    • X Network2.1K
    • Instagram1.5K

    Mantenha-se informado com as notícias mais recentes e importantes

    Autorizo receber newsletter por e-mail. Para mais informações, por favor reveja nossa Política de Privacidade

    Search Trending
    Mais Vistos
    Loading

    Signing-in 3 seconds...

    Signing-up 3 seconds...