São Paulo, 29 de julho de 2025 – A Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da Vivo, apurou lucro líquido de R$ 1,34 bilhão entre abril e junho, alta de 10% ante o mesmo período de 2024. Mesmo com o resultado, os papéis recuavam 0,10%, negociados a R$ 30,51 por volta das 11h, no Ibovespa.
O EBITDA somou R$ 5,93 bilhões, avanço de 8,8% em doze meses. De acordo com a XP, a receita total subiu 7,5% na mesma base de comparação, sustentada pelo crescimento das receitas de serviços móveis.
• Goldman Sachs esperava reação positiva, citando tendência melhor do que a projetada para receitas de serviço móvel.
• Safra considerou o desempenho operacional “tão bom quanto o esperado”.
• Ágora Investimentos/Bradesco BBI apontou força contínua no segmento pós-pago, apesar de capex ligeiramente acima das estimativas.
• Itaú BBA destacou ambiente competitivo favorável, com ARPU acima da inflação.
• BTG Pactual reforçou a ação como opção defensiva, mas observou que o papel é negociado a 17 vezes o lucro, frente a 14 vezes do setor e 8,5 vezes da TIM Brasil.
Imagem: Liliane de Lima via moneytimes.com.br
O rendimento de dividendos projetado para 2026 é de 8,5%, superior à média das teles norte-americanas (4%) e inferior ao da TIM (10,5%). A seguir, os preços-alvo compilados pelas casas de análise:
• Ágora/Bradesco BBI: R$ 37,00 (potencial de 21,15%)
• XP: R$ 36,00 (17,88%)
• Itaú BBA: R$ 35,00 (14,60%)
• Goldman Sachs: R$ 32,00 (4,78%)
• Safra: R$ 32,00 (4,78%)
• BTG Pactual: R$ 31,00 (1,51%)
Os percentuais de valorização consideram o preço de fechamento da véspera, 28 de julho.
Com informações de Money Times