Mercados monitoram negociação Brasil-EUA; Fed deve conservar juros entre 4,25% e 4,5%

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Os principais ativos globais operam sem direção definida nesta terça-feira, 29 de julho de 2025, à espera de um avanço do governo brasileiro nas negociações comerciais com os Estados Unidos. Caso não haja entendimento até sexta-feira (1º), começa a vigorar a tarifa de 50% sobre produtos do país.

O tema foi discutido no programa Giro do Mercado, do Money Times. A apresentadora Paula Comassetto entrevistou Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research, que destacou três frentes de atenção: acordos comerciais, decisões de política monetária e temporada de balanços.

Fed deve manter política inalterada

No que diz respeito aos Estados Unidos, Pacheco afirmou que a expectativa majoritária é de manutenção da faixa de juros do Federal Reserve entre 4,25% e 4,5%. “A decisão já está tomada; não haverá corte agora. O foco será a fala do presidente Jerome Powell sobre as próximas reuniões, especialmente a de setembro, quando novos dados de inflação e emprego estarão disponíveis”, disse.

Temporada de resultados

Quatro integrantes das chamadas “Sete Magníficas” divulgam números nesta semana: Meta, Amazon, Microsoft e Apple. O analista prevê:

  • Meta: possível surpresa positiva impulsionada por iniciativas de inteligência artificial;
  • Amazon e Microsoft: tendência de resultados favoráveis;
  • Apple: pontos de atenção, como dificuldade em ampliar margens.

Cenário político e doméstico

Enquanto a administração do presidente Donald Trump anuncia acordos com diversos países, a extensão por 90 dias do prazo de negociação com a China também é considerada provável.

Mercados monitoram negociação Brasil-EUA; Fed deve conservar juros entre 4,25% e 4,5% - Imagem do artigo original

Imagem: Gustavo R via moneytimes.com.br

Já no Brasil, o mercado aposta na manutenção da taxa Selic em 15%. Investidores avaliam o possível impacto da tarifa norte-americana sobre o câmbio, a inflação e a atividade econômica local.

Além dos temas centrais, o programa abordou o desempenho das bolsas globais e outros destaques corporativos. A íntegra está disponível no canal do Money Times no YouTube.

Com informações de Money Times

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