Gestores mantêm aposta no Ibovespa barato apesar do tarifaço de 50% dos EUA, mostra BTG Pactual

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Mesmo depois da adoção de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos, a maioria dos gestores ainda enxerga a bolsa brasileira descontada. É o que revela pesquisa do BTG Pactual divulgada na quinta-feira (31).

Segundo o levantamento, 63% dos entrevistados consideram o Ibovespa subvalorizado, proporção superior aos 54% observados em maio. Para 42% dos participantes, o índice deve oscilar entre 130 mil e 140 mil pontos nos próximos meses; em maio, essa faixa era apontada por 29%.

Impacto do fluxo estrangeiro

Os estrategistas do banco lembram que o mercado segue sensível aos movimentos de capital externo. Em junho, investidores estrangeiros venderam quase R$ 10 bilhões em ações brasileiras, contribuindo para a recente queda dos preços.

Principais preocupações

A eleição presidencial de 2026 continua no centro do radar dos gestores, citada por 70% deles — avanço ante os 51% da pesquisa anterior. Já as questões fiscais ficaram em segundo plano, mencionadas por 18%, contra 33% anteriormente.

Alívio nas tarifas?

Sobre o tarifaço anunciado por Washington, 60% dos respondentes acreditam em redução das alíquotas ao longo dos próximos meses, enxergando a atual baixa como oportunidade gradual de compra.

Setores e ações preferidas

O setor de serviços básicos segue como aposta majoritária, recebendo 30% dos votos. Na sequência aparecem imobiliário (19%), impulsionado pela demanda por moradia de baixa renda, e financeiro (16%). O interesse em varejo permanece tímido.

Gestores mantêm aposta no Ibovespa barato apesar do tarifaço de 50% dos EUA, mostra BTG Pactual - Imagem do artigo original

Imagem: Liliane de Lima via moneytimes.com.br

No topo das preferências individuais estão Sabesp (SBSP3), Itaú Unibanco (ITUB4) e Equatorial (EQTL3). Entre as teses consideradas mais arriscadas despontam Tenda (TEND3), Auren Energia (AURE3) e Cosan (CSAN3).

Posições vendidas

Do lado das apostas contra, a alta recente de Vale (VALE3) motivou 40% dos gestores a montar posições vendidas no papel, ante 29% na sondagem anterior. Ambev (ABEV3) e Banco do Brasil (BBAS3) também aparecem entre os ativos mais indicados para short.

Com informações de Money Times

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