Cesar Paiva volta às compras e reforça posição em Banco do Brasil após queda de 32%

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O gestor Cesar Paiva, apelidado de “Buffett de Londrina” pelos retornos expressivos obtidos desde 2008, informou ter aumentado levemente a participação em ações do Banco do Brasil (BBAS3) depois de o papel acumular recuo de 32% em relação às máximas do ano.

De acordo com Paiva, a cotação em torno de R$ 19 devolveu o preço aos níveis de maio de 2023, tornando o ativo atrativo do ponto de vista de avaliação. “Os papéis são negociados a 0,65 vez o valor patrimonial e cerca de cinco vezes o lucro, mesmo com perspectiva de redução no payout”, destacou o gestor, estimando um dividend yield entre 7% e 8%.

Esperando o segundo trimestre

O executivo da Real Investor reconheceu que o resultado do primeiro trimestre ficou aquém do esperado, mas considera que a reação do mercado pode ter sido exagerada. Ele aguarda os números do segundo trimestre, previstos para 14 de agosto, para decidir se ampliará ou reduzirá a posição.

Participação reduzida no fundo

A gestora carrega Banco do Brasil no portfólio desde a pandemia, período em que o papel se valorizou mais de 60%. Entretanto, incertezas no agronegócio levaram à realização parcial de lucros no início de 2025. Hoje, o ativo corresponde a cerca de 4% do fundo.

Bradesco compensa desempenho

Enquanto Banco do Brasil pesou sobre os resultados, o Bradesco (BBDC4) ajudou a equilibrar a carteira ao subir 35% no ano. Paiva vê o banco de Osasco negociando a seis vezes o lucro e pagando rendimentos de aproximadamente 8%.

Cesar Paiva volta às compras e reforça posição em Banco do Brasil após queda de 32% - Imagem do artigo original

Imagem: Renan Dantas via moneytimes.com.br

Outras posições

O portfólio da Real Investor reúne 20 empresas distribuídas em até nove setores. Entre as favoritas estão Suzano (SUZB3) no segmento de commodities, companhias elétricas consideradas baratas e Porto (PSSA3) no setor financeiro. No ramo imobiliário, Allos (ALOS3) e Log (LOGG3) aparecem como apostas de preço descontado, enquanto a construtora MRV (MRVE3) ganhou espaço recentemente. A carteira também mantém exposição à Petrobras (PETR4), classificada por Paiva como “muito lucrativa” e ainda negociada a valores atrativos.

Paiva reforçou que oportunidades costumam surgir justamente quando o mercado está pouco otimista. “Quando ninguém recomenda, é ali que podem aparecer as melhores compras”, concluiu.

Com informações de Money Times

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