Ibovespa cede 1,15% em meio ao impasse tarifário com os EUA; dólar recua a R$ 5,52

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São Paulo, 24 de julho de 2025 – O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira em baixa de 1,15%, aos 133.807,59 pontos, devolvendo os ganhos da véspera diante da falta de avanço nas negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.

No câmbio, o dólar à vista caiu 0,06% e fechou cotado a R$ 5,5199, refletindo movimento de correção apesar da tensão no cenário externo.

Pressão vinda de Washington

Investidores seguiram atentos à possibilidade de os EUA aplicarem tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, caso não haja acordo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o país está disposto a negociar com o presidente norte-americano Donald Trump. Paralelamente, o governo elabora um plano de contingência. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, medidas como linhas de crédito serão apresentadas a Lula na próxima semana.

Expectativa pelo IPCA-15

O mercado doméstico também aguarda a divulgação do IPCA-15 de julho nesta sexta-feira (25). Projeções consultadas pelo Money Times apontam aceleração da prévia da inflação de 0,26% para 0,31% no mês, com avanço anual para 5,28%.

Desempenho das ações

A WEG (WEGE3) liderou as perdas pelo segundo dia seguido, na esteira dos resultados do segundo trimestre. A companhia lucrou R$ 1,59 bilhão, alta de 10,4% ano a ano, mas analistas destacaram crescimento de receita abaixo do esperado e sinais de desaceleração em segmentos como geração eólica. Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3; PETR4) também recuaram, acompanhando minério de ferro e petróleo.

Na ponta oposta, GPA (PCAR3), Vamos (VAMO3) e Cosan (CSAN3) figuraram entre as maiores altas, em recuperação das quedas recentes.

Ibovespa cede 1,15% em meio ao impasse tarifário com os EUA; dólar recua a R$ 5,52 - Imagem do artigo original

Imagem: Liliane de Lima via moneytimes.com.br

Bolsas internacionais

Em Nova York, o Dow Jones caiu 0,70%, aos 44.693,91 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,07%, para 6.363,35 pontos, e o Nasdaq avançou 0,18%, atingindo 21.057,96 pontos – ambos em novos recordes. O humor ficou dividido entre balanços corporativos, negociações comerciais e a visita inédita de Trump à sede do Federal Reserve. Alphabet avançou quase 1% após resultados melhores que o esperado, ao passo que Tesla recuou 8%.

Na Ásia, o Nikkei ganhou 1,59% e o Hang Seng, 0,51%, ainda refletindo acordo comercial entre Japão e EUA. Na Europa, o Stoxx 600 subiu 0,24% após o Banco Central Europeu manter os juros em 2% e diante das expectativas de um entendimento tarifário entre União Europeia e Estados Unidos.

Com informações de Money Times

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