Ibovespa sobe 1%, acompanha recordes em Nova York e fecha acima de 135 mil pontos; dólar recua para R$ 5,52

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O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira (23) em alta de 0,99%, aos 135.368,27 pontos, impulsionado pelo avanço dos mercados internacionais após novos acordos tarifários dos Estados Unidos com parceiros asiáticos.

No câmbio, o dólar à vista caiu 0,79% e foi negociado a R$ 5,5230.

Cenário externo anima investidores

O apetite ao risco ganhou força depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou entendimento com o Japão que reduz a tarifa recíproca para 15%, dez pontos percentuais abaixo do percentual anunciado no início de julho. A Casa Branca também divulgou acordos semelhantes com Filipinas e Indonésia, alimentando expectativas de um pacto com a União Europeia até 1º de agosto e de avanços nas tratativas com a China.

Nos Estados Unidos, S&P 500 e Nasdaq renovaram recordes de fechamento. Na Ásia, o Nikkei subiu 3,51% e o Hang Seng avançou 1,62%. Na Europa, o Stoxx 600 ganhou 1,08% e o FTSE 100 marcou novo recorde nominal aos 9.061,49 pontos.

Fatores domésticos

Internamente, o foco recaiu sobre a temporada de balanços. O Relatório de Receitas e Despesas Primárias do terceiro trimestre, divulgado ontem (22), perdeu destaque. O governo federal reduziu a projeção de contenção de R$ 31,3 bilhões para R$ 10,7 bilhões; o bloqueio de despesas passou de R$ 10,6 bilhões para R$ 10,7 bilhões, enquanto o contingenciamento foi zerado.

Maiores altas e baixas do índice

Somente seis papéis terminaram no vermelho. A principal queda foi de WEG (WEGE3), que recuou após divulgar lucro líquido de R$ 1,59 bilhão no segundo trimestre, alta anual de 10,4%, mas com crescimento de receita aquém do consenso e sinais de desaceleração em alguns segmentos.

Ibovespa sobe 1%, acompanha recordes em Nova York e fecha acima de 135 mil pontos; dólar recua para R$ 5,52 - Imagem do artigo original

Imagem: Liliane de Lima via moneytimes.com.br

Vale (VALE3) também cedeu depois da prévia operacional revelar produção acima do esperado em minério de ferro, cobre e níquel. Analistas avaliaram positivamente os números, mas a ação não acompanhou o otimismo.

Petrobras (PETR3; PETR4) subiu mais de 2% mesmo com a queda do Brent, apoiada pelo anúncio de acordo com Shell e PPSA para produção no pré-sal de Jubarte, na Bacia de Campos. A estatal divulga relatório de produção e vendas na próxima semana.

No topo do Ibovespa ficou MRV (MRVE3), que estendeu ganhos após o Santander reiterar recomendação de compra, citando avaliação atrativa e elevada posição vendida no free float.

Com informações de Money Times

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