O Bitcoin retomou o patamar de US$ 119.000 nesta terça-feira, 30, mesmo diante de indícios de que a gestora Galaxy Digital teria movimentado cerca de US$ 450 milhões em BTC para corretoras.
Segundo dados do Cointelegraph Markets Pro e do TradingView, o par BTC/USD subiu quase 1% depois de um recuo breve até US$ 117.000 durante o pregão dos Estados Unidos na segunda-feira. A alta recolocou a criptomoeda em uma zona de resistência considerada chave pelos operadores.
O serviço de monitoramento Lookonchain identificou que a Galaxy Digital transferiu 3.782 BTC de sua carteira, a maior parte direcionada a bolsas de criptoativos. O volume, menor que os 80.000 BTC negociados pela empresa na semana passada, não gerou reação perceptível no mercado. Na ocasião anterior, o movimento levou o Bitcoin a US$ 114.500, patamar que absorveu moedas inativas havia 14 anos.
Entre analistas, as projeções divergem. O trader Daan Crypto Trades ressaltou que o mergulho até US$ 117.000 fechou mais um “gap” de fim de semana nos futuros de Bitcoin da CME — o quinto consecutivo — e avaliou que a recorrência pode reforçar esse comportamento.
Para a plataforma Material Indicators, a direção imediata do preço depende do suporte na média móvel simples de 21 dias, hoje em US$ 117.480. Caso o nível ceda, a ferramenta Trend Precognition aponta a possibilidade de uma “flash sale”.
Imagem: cointelegraph.com
O trader Roman também mantém cautela, mencionando divergências de baixa em indicadores técnicos e prevendo dois cenários: retração até US$ 108.000 ou consolidação entre US$ 115.000 e o valor atual.
Até o momento, contudo, o Bitcoin segue negociado em torno de US$ 119.000, sem sinais claros de reversão antes do fechamento mensal.
Com informações de Cointelegraph