Bitcoin testa US$ 120 mil antes de semana decisiva com Fed, dados de inflação e novo acordo comercial EUA-UE

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Bitcoin (BTC) inicia a última semana de julho próximo da marca de US$ 120 mil, enquanto investidores se preparam para uma sequência de eventos macroeconômicos que pode mexer com ativos de risco em todo o mundo.

Preço segura US$ 119 mil, mas mercado teme recuo a US$ 113 mil

Depois de uma arrancada na sexta-feira, o BTC chegou a tocar US$ 119,9 mil, mas perdeu força. Ainda assim, a criptomoeda mantém suporte em torno de US$ 119 mil, de acordo com dados do Cointelegraph Markets Pro e da TradingView.

O trader Crypto Tony afirmou na rede X que, se o preço “ficar acima de US$ 117 mil”, há espaço para novos recordes históricos em breve. Já o analista Rekt Capital avalia que o fechamento semanal em US$ 119.450 acionou um padrão de bull flag; para ele, um teste de suporte na faixa de US$ 119,2 mil poderia ocorrer nos próximos dias.

Apesar do otimismo, ordens de compra entre US$ 116,8 mil e US$ 118,3 mil mostram que o mercado vê possibilidade de correção até US$ 113 mil, área de liquidez identificada nos livros de ordens.

Alavancagem equilibrada

Dados da plataforma CoinGlass indicam que o mercado de derivativos possui 58,7 % de posições compradas contra 41,3 % vendidas. Para o analista TheKingfisher, esse equilíbrio pode manter o preço “lateral” enquanto nenhuma das pontas assume o controle.

Semana do Fed concentra atenções

O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) decide a taxa de juros na quarta-feira, poucas horas depois da divulgação do PIB do segundo trimestre. Na quinta-feira sai o Índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE), métrica de inflação preferida do banco central.

Mesmo sob pressão do presidente Donald Trump para cortar juros, o presidente do Fed, Jerome Powell, manteve tom cauteloso durante 2025. O FedWatch Tool, da CME, aponta probabilidade mínima de alteração neste encontro, com apostas concentradas em um possível corte apenas em setembro.

Maior acordo comercial “de todos os tempos” anima bolsas

Enquanto isso, Estados Unidos, União Europeia e Japão fecharam um pacto que inclui tarifa de 15 % sobre a maioria dos produtos europeus, isenções para setores como aeronaves e semicondutores, além de:

  • Compra europeia de US$ 750 bilhões em energia dos EUA;
  • US$ 600 bilhões em investimentos europeus, inclusive em defesa;
  • Prorrogação por 90 dias da aplicação de tarifas a produtos chineses.

A notícia levou os futuros do S&P 500 a abrirem acima de 6.400 pontos, novo recorde.

M2 cresce e sustenta apetite ao risco

A oferta monetária M2 nos EUA acumula alta anual de 4,5 %. Para a consultoria Mosaic Asset, a expansão de liquidez, combinada à trégua comercial, favorece ativos de risco, incluindo o BTC.

Julho histórico, mas dentro da média

Com ganho de 11,3 % até agora, julho de 2025 supera a média de 7,85 % registrada desde 2013, mas não foge do padrão histórico. Agosto costuma ser mais modesto, com retorno médio de 1,75 %.

Falta de stablecoins pode frear alta

Estudo da CryptoQuant mostra que o Stablecoin Supply Ratio (SSR) cresce paralelamente ao preço do BTC, indicando oferta limitada de stablecoins — o “pó seco” que costuma impulsionar novas compras. Se o indicador continuar subindo sem entrada de capital fresco, analistas veem risco de enfraquecimento do ímpeto comprador.

Com esses fatores em jogo, o Bitcoin entra na semana mais carregada de dados do ano equilibrando expectativas de novos topos históricos e a possibilidade de correções pontuais.

Com informações de Cointelegraph

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