O Bitcoin (BTC) recuperou terreno nesta manhã de sábado (horário de Brasília) e voltou a ser negociado a US$ 118.300 na corretora Bitstamp, após avanço diário superior a 2%. O movimento ocorre menos de 24 horas depois de a criptomoeda tocar a mínima semanal de US$ 115.000 na sexta-feira, arrancando liquidez de posições superalavancadas.
Segundo dados das plataformas Cointelegraph Markets Pro e TradingView, o ganho de cerca de US$ 3.700 em relação ao piso de ontem animou operadores, que agora projetam nova tentativa de alcançar o recorde histórico.
O analista Ash Crypto destacou em publicação na rede X que o fechamento acima dos US$ 115.000 também preencheu a lacuna do CME, reforçando a leitura de que “os touros continuam no comando”.
Mapeamento da CoinGlass indica que o movimento acima de US$ 118.000 já drenou parte da liquidez existente, enquanto a próxima zona expressiva concentra-se em torno de US$ 120.500. Para o trader Merlijn The Trader, caso o BTC alcance essa região, “o preço tende a ser atraído” e um rompimento dos US$ 120.000 poderia desencadear um short squeeze com potencial de levar a cotação até US$ 124.000.
Tom Lee, chefe de pesquisa da Fundstrat, reiterou em entrevista à CNBC a expectativa de que o Bitcoin possa atingir entre US$ 200.000 e US$ 250.000 até o fim de 2025. O executivo argumenta que esse patamar corresponderia a cerca de 25% da capitalização de mercado do ouro.
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Lee acrescentou que, tomando o metal precioso como referência, o valor “justo” do Bitcoin poderia superar US$ 1 milhão por unidade nos próximos anos. Pesquisadores da Bitwise, André Dragosch e Ayush Tripathi, também enxergam preços entre US$ 200.000 e US$ 230.000 já no fim de 2024, enquanto o analista Stockmoney Lizards projeta pico próximo de US$ 200.000 baseado em rompimento técnico.
Este texto não constitui recomendação de investimento. Operações com criptoativos envolvem riscos e cada investidor deve conduzir sua própria análise.
Com informações de Cointelegraph