São Paulo, — O modelo de inteligência artificial Google Gemini, na versão Flash 2.5, está ganhando espaço entre traders de criptomoedas como instrumento de pesquisa e geração de ideias, mas especialistas alertam que a ferramenta não oferece sinais de compra ou venda nem acesso a dados de mercado em tempo real.
Antes de abrir posições, usuários podem pedir ao Gemini resumos de white papers, análises comparativas de projetos e verificação de riscos regulatórios. Na prática, o modelo apresentou:
Para entender o humor do mercado, o Gemini analisa publicações em redes sociais e simula impacto de notícias. Contudo, a leitura sobre a Pi Coin mostrou limitações: o modelo citou um suposto atraso no lançamento da mainnet, já concluído em fevereiro de 2025, e ignorou problemas atuais como restrições de saque e falta de listagens.
A ferramenta também ajuda a explorar relações entre Bitcoin e mercados tradicionais. O Gemini identificou que a correlação com o índice S&P 500 aumentou após 2020, mas não refletiu dados de 2025 que apontam correlação de 0,87 em períodos de estresse, segundo a Reuters.
Apesar da utilidade, o modelo apresenta limitações claras:
Imagem: cointelegraph.com
Para maximizar resultados, a recomendação é usar o Gemini apenas como apoio na interpretação de informações vindas de plataformas de mercado, análise on-chain, rastreadores de portfólio e agregadores de notícias.
A versão Flash 2.5 foi treinada até o início de 2024, o que obriga traders a checar todas as respostas com fontes atualizadas antes de tomar decisões financeiras.
Com informações de Cointelegraph