São Paulo, 5 de agosto de 2025 – O Grupo Pão de Açúcar (GPA), negociado na B3 sob o código PCAR3, encerrou o segundo trimestre de 2025 com prejuízo líquido consolidado de R$ 216 milhões, resultado inferior à perda de R$ 332 milhões registrada um ano antes.
O número também ficou abaixo da expectativa média de analistas consultados pela LSEG, que projetavam um prejuízo de R$ 235 milhões.
O Ebitda ajustado alcançou R$ 420 milhões entre abril e junho, alta de 6,1% em base anual. A margem passou de 8,8% para 9%, avanço de 0,2 ponto percentual.
As vendas totais somaram quase R$ 5,1 bilhões, aumento de 5,8% ante o mesmo intervalo de 2024. A receita líquida ficou em aproximadamente R$ 4,7 bilhões, crescimento de 4,2% no comparativo anual.
Segundo o GPA, o desempenho foi favorecido pelo deslocamento do feriado de Páscoa para o segundo trimestre, gerando efeito sazonal positivo. Considerando o conceito de mesmas lojas e excluindo esse impacto, as vendas avançaram 5,1%, com destaque para a bandeira Pão de Açúcar, que cresceu 6,5% e responde por metade do faturamento total do grupo.
Imagem: Reuters via moneytimes.com.br
A companhia informou que deixará de divulgar projeções de abertura de novas unidades a partir deste trimestre, citando menor ritmo de inaugurações previsto para o segundo semestre de 2025 e para 2026. O GPA já inaugurou 213 das 300 lojas previstas em seu plano de expansão.
Entre abril e junho, foram abertas nove lojas: cinco unidades Minuto Pão de Açúcar, três Mini Extra e uma Extra Mercado.