São Paulo, 6 de agosto de 2025 – O Ibovespa (IBOV) começará a sessão desta quarta-feira em meio a uma série de fatores que podem aumentar a volatilidade do mercado.
A partir de hoje, entra oficialmente em vigor a sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre mercadorias brasileiras. O decreto, assinado no fim de julho pelo presidente norte-americano Donald Trump, acrescenta 40 pontos percentuais às tarifas já existentes e inclui cerca de 700 exceções – entre elas suco de laranja, combustíveis, fertilizantes, aeronaves civis, veículos e determinados itens de metais e madeira.
Em ligação telefônica com o assessor especial da Presidência brasileira, embaixador Celso Amorim, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, declarou apoio ao Brasil na resistência a práticas tarifárias consideradas excessivas e criticou intervenções externas nos assuntos internos do país.
No cenário doméstico, investidores acompanham o resultado da balança comercial, usado como termômetro do ritmo de exportações e importações após o início das novas tarifas internacionais. No exterior, o destaque do dia é a divulgação das vendas no varejo da zona do euro.
Após o fechamento do pregão, está prevista a divulgação de resultados de Braskem (BRKM5), Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Copel (CPLE6), Eletrobras (ELET3), Hypera (HYPE3), Minerva (BEEF3), Suzano (SUZB3), Totvs (TOTS3) e outras companhias.
Imagem: Equipe Money Times via moneytimes.com.br
• Bitcoin (BTC): US$ 113.992 (-0,6%)
• Ethereum (ETH): US$ 3.621,63 (-0,8%)
• Brent: US$ 68,54 por barril (+1,48%)
• WTI: US$ 66,18 por barril (+1,57%)
• Futuros em Nova York – S&P 500 (+0,25%), Dow Jones (+0,32%), Nasdaq (+0,06%)
• ADR da Petrobras (PBR): US$ 12,95 (+0,31% no pré-market)
• ADR da Vale (VALE): US$ 9,90 (+0,30% no pré-market)
• ETF iShares MSCI Brazil (EWZ): US$ 27,05 (+0,11% no after-market)
A rede de farmácias Pague Menos (PGMN3) divulgou balanço do segundo trimestre de 2025 com números acima das expectativas. O market share nacional atingiu 6,6%, novo recorde para a companhia, impulsionado principalmente pelo crescimento das vendas nas regiões Sul e Sudeste.
Com esses elementos no radar, analistas preveem um pregão marcado por ajustes às novas condições comerciais e pela expectativa quanto aos resultados corporativos.