A alavancagem é um recurso oferecido por corretoras que possibilita ao trader negociar montantes superiores aos que possui em conta. Na prática, trata-se de um empréstimo de curto prazo feito pela instituição para ampliar o poder de compra e venda dentro do mercado.
Em um exemplo simples, quem dispõe de R$ 1.000 pode operar como se tivesse R$ 10.000 ao utilizar uma alavancagem de dez vezes. O mecanismo multiplica eventuais ganhos, mas amplia na mesma proporção as perdas caso a operação caminhe na direção contrária.
Para abrir posições alavancadas, o investidor precisa manter uma quantia mínima — a margem — depositada na conta. Se o resultado da operação se deteriorar, a corretora pode emitir uma chamada de margem, exigindo aporte adicional para manter a posição. Quando a exigência não é atendida, o sistema liquida automaticamente o negócio para limitar prejuízos.
No day trade, as operações são iniciadas e encerradas no mesmo pregão. O objetivo é capturar pequenas variações de preço ao longo do dia. Como o prazo é reduzido, a alavancagem torna-se frequente, já que o capital emprestado precisa ser devolvido antes do fechamento do mercado.
Especialistas recomendam definir ordens de stop loss e stop gain para limitar perdas e assegurar lucros, além de não comprometer valores superiores à tolerância individual de risco. A disciplina é apontada como fator decisivo para evitar prejuízos significativos.
Outro caminho para acessar capital maior é atuar em mesas proprietárias, estruturas que fornecem recursos e infraestrutura em troca de parte dos resultados. Antes de utilizar alavancagem, é indicado treinar em contas de simulação, estudar análise técnica e acompanhar notícias capazes de influenciar o comportamento dos ativos.
A alavancagem, portanto, amplia possibilidades de ganho no day trade, mas exige conhecimento sobre margem, controle emocional e gestão de risco rigorosa para que não se transforme em fonte de perdas expressivas.
Com informações de Euroinvest