O aumento de 50% nas tarifas norte-americanas sobre produtos brasileiros, em vigor nesta quarta-feira (6), elevou a aversão ao risco e levou bancos e corretoras a revisarem suas indicações de investimento para agosto.
No Itaú BBA, os analistas mantiveram a preferência por três grupos de títulos:
A XP Investimentos montou uma carteira que combina títulos públicos e crédito privado. Entre os papéis do Tesouro, há:
No crédito privado, foram incluídos dois CDBs (um prefixado e outro indexado ao IPCA), ambos de dois anos, além de debêntures da Isa Energia (8,9 anos) e da Petrobras (7,5 anos). A casa sugere limitar a 5% a exposição a um único emissor e a 20% a todo o segmento de crédito privado.
Segundo o BTG Pactual, o impasse comercial com os EUA, o quadro político interno e os juros elevados “afastaram temporariamente o senso de urgência” para investir no Brasil. Na prática, porém, bancos e corretoras mantiveram papéis considerados resilientes.
Imagem: REUTERS via infomoney.com.br
Entre nove instituições, seis mantiveram Itaú (ITUB4) nas carteiras. Outras companhias mais citadas foram:
Resultados positivos das gigantes de tecnologia no segundo trimestre de 2025 impulsionaram as recomendações de BDRs e ações no exterior. Sete casas destacaram:
Especialistas afirmam que os títulos do Tesouro dos Estados Unidos seguem atraentes, oferecendo rendimento anual de 4,20% nesta quarta-feira, patamar considerado elevado para aplicações em dólar.