Seis ações de dividendos concentram indicações para agosto; Petrobras lidera lista

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Petrobras (PETR4) aparece como a ação mais citada nas carteiras de dividendos sugeridas por dez das principais corretoras do país para agosto, de acordo com compilação realizada pelo InfoMoney. O levantamento considera as recomendações de BTG Pactual, Terra Investimentos, BB Investimentos, XP, Genial, Santander, Planner, Itaú BBA, Ativa Investimentos e Economatica, com data-base em 31 de julho de 2025.

Ranking de indicações e dividend yield

Por empate no número de indicações, seis papéis compõem a lista deste mês. Veja a quantidade de recomendações e o dividend yield (DY) acumulado nos últimos 12 meses:

• Petrobras (PETR4) – 6 recomendações | DY 13,74%
• Vivo (VIVT3) – 4 recomendações | DY 4,13%
• Itaú (ITUB4) – 4 recomendações | DY 8,13%
• Vale (VALE3) – 3 recomendações | DY 7,72%
• Cemig (CMIG3) – 3 recomendações | DY 15,20%
• Copel (CPLE6) – 3 recomendações | DY 8,09%

Em relação à seleção de julho, Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa Seguridade (CXSE3) deixaram o grupo, enquanto Vale (VALE3) retornou.

Destaques das corretoras

Petrobras – A Terra Investimentos projeta dividend yield de 15% para os próximos 12 meses, apoiada em custos de extração reduzidos e margem bruta de 52%. A Planner lembra que, até 2026, a política da companhia prevê a distribuição de no mínimo 100% do lucro líquido, com payout de 105,3% em 2025.

Itaú – O BTG Pactual ressalta que o banco superou concorrentes privados nos últimos anos e aponta que a transformação digital deve intensificar ganhos de eficiência até 2028.

Vale – O Santander mantém visão cautelosamente otimista para o minério de ferro no médio prazo e vê a mineradora como a principal aposta no setor, destacando a preferência por minério de alta qualidade e avaliação de mercado inferior à de pares australianos.

Cemig – Segundo o Santander, a estatal mineira opera com perdas de energia abaixo do limite regulatório. Embora o resultado do primeiro trimestre tenha ficado aquém das expectativas, a correção excessiva no preço do papel abre espaço para uma relação risco-retorno considerada atraente.

Copel – A concessionária combina valuation considerado razoável e perfil de baixo risco. A nova política de dividendos prevê distribuição mínima de 75% do lucro líquido. Analistas projetam dividend yield de 9,5% em 2025 e retorno acumulado de 36% entre 2025 e 2027.

Vivo – A operadora de telecomunicações figura entre as favoritas dos analistas pela consistência no pagamento de proventos, com dividend yield de 4,13% nos 12 meses encerrados em julho.

Com a concentração de distribuições de lucros no segundo semestre, as corretoras veem o período como oportunidade para investidores em busca de renda via dividendos.

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