Bolsas globais sobem e euro ganha fôlego após acerto comercial entre EUA e União Europeia

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As principais praças financeiras iniciaram a semana em alta nesta segunda-feira (28) depois que Washington e Bruxelas chegaram a um entendimento que reduz tarifas sobre produtos europeus. O acordo trouxe alívio a investidores em meio a temores de uma escalada protecionista.

Nos Estados Unidos, os contratos futuros do S&P 500 avançavam 0,4%, enquanto os do Nasdaq subiam 0,5%. Na Europa, os futuros da região registravam ganho próximo de 1%.

O euro se firmou frente às principais divisas, apreciando-se contra dólar, libra esterlina e iene. O acordo definiu tarifa de 15% para a maioria dos bens europeus enviados aos EUA, metade da alíquota de 30% que havia sido cogitada pela Casa Branca.

Repercussão na Ásia

Os mercados asiáticos também reagiram positivamente. O índice MSCI Ásia-Pacífico (exceto Japão) subiu 0,27%, permanecendo perto do pico de quase quatro anos alcançado na semana anterior. Já o Nikkei, em Tóquio, recuou 0,8%, mas manteve o nível mais alto em 12 meses obtido na semana passada.

“Uma tarifa de 15% sem retaliação europeia representa uma vitória expressiva para os EUA”, avaliou Prashant Newnaha, estrategista de taxas da TD Securities na região Ásia-Pacífico.

Prazo se aproxima

Governos correm para fechar entendimentos antes de 1º de agosto, data fixada pelo presidente americano, Donald Trump, para a aplicação de novas tarifas. Negociadores de Estados Unidos e China têm reunião marcada para esta segunda em Estocolmo.

No Brasil, representantes do governo Lula tentam costurar um pacto que evite a sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, mas descartam concessões políticas relacionadas a processos do ex-presidente Jair Bolsonaro ou a decisões do Judiciário.

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Imagem: redir.folha.com.br

Moedas, commodities e agenda

O dólar australiano, usado como termômetro de apetite por risco, era negociado a US$ 0,657, perto do maior nível em quase oito meses. Nos contratos de petróleo, Brent e WTI avançavam 0,5%, ao passo que o ouro recuava para o menor patamar em quase duas semanas.

Nos próximos dias, investidores acompanharão as reuniões de política monetária do Federal Reserve e do Banco do Japão, além do relatório de emprego dos EUA e dos balanços de Apple, Microsoft e Amazon. A expectativa é de manutenção das taxas — em torno de 4% nos EUA e 0,5% no Japão —, mas declarações de dirigentes podem influenciar projeções para os juros.

Na semana passada, o acordo entre Washington e Tóquio reduziu tarifas planejadas para o setor automobilístico, abrindo caminho para um eventual novo aperto monetário japonês ainda este ano. Nos Estados Unidos, porém, o Fed adota cautela antes de sinalizar cortes, enquanto aumenta a pressão da Casa Branca por redução de juros.

Com informações de Folha de S.Paulo

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