EUA e União Europeia firmam pacto que fixa tarifa de 15% sobre produtos europeus

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Washington – Estados Unidos e União Europeia fecharam neste domingo (27) um acordo comercial que estabelece tarifa única de 15% para mercadorias do bloco que ingressam no mercado norte-americano.

O anúncio foi feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, após reunião com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Turnberry, na Escócia. O pacto também contempla compras expressivas de energia e equipamentos militares produzidos nos Estados Unidos por parte da UE.

Segundo Trump, o entendimento inclui US$ 600 bilhões em investimentos europeus em solo norte-americano e a aquisição de US$ 750 em energia dos EUA. Não foi detalhado se esses valores serão liberados de forma gradual nem quais fontes energéticas compõem o compromisso.

Alívio para o setor automotivo

Fabricantes de automóveis da Europa, que vinham pagando tarifa de 27,5%, passam a enfrentar a nova alíquota de 15%. Em 2024, as montadoras instaladas no continente exportaram cerca de US$ 45 bilhões em veículos para os Estados Unidos.

Tensões tarifárias encerradas

O acordo encerra meses de atritos iniciados em abril, quando Trump ameaçou aplicar taxa de 20% sobre produtos europeus. Posteriormente, o governo norte-americano chegou a cogitar elevar a tarifa ampla para 30% caso não houvesse entendimento até 1º de agosto, enquanto Bruxelas prometia retaliar.

A alíquota acertada superou a expectativa de diplomatas europeus, que trabalhavam com 10%, patamar concedido ao Reino Unido pós-Brexit.

EUA e União Europeia firmam pacto que fixa tarifa de 15% sobre produtos europeus - Imagem do artigo original

Imagem: valorinveste.globo.com

Comércio bilateral de US$ 1,7 trilhão

Durante a coletiva que selou o pacto, Ursula von der Leyen lembrou que o fluxo comercial entre as duas economias chega a US$ 1,7 trilhão anuais. “Juntos, somos as maiores economias do mundo”, reforçou.

Trump destacou ainda o segmento farmacêutico europeu, classificando-o como “muito especial” e reconhecendo que as empresas do setor figuravam entre os principais impasses das tratativas.

Com o novo acordo, Washington e Bruxelas miram reequilibrar o intercâmbio bilateral e reduzir a escalada de medidas protecionistas que vinha se intensificando desde o início do ano.

Com informações de Valor Investe

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