Os principais índices do mercado brasileiro registraram novas marcas em reais, mas ainda exibem espaço para avanço quando convertidos para dólares.
No dia 3 de novembro de 2025, o Ibovespa encerrou o pregão em 150.454,24 pontos, enquanto o IDIV, que reúne ações com foco em dividendos, também renovou sua máxima nominal. O IFIX, referência para fundos imobiliários, atingiu 3.591,47 pontos em 31 de outubro de 2025.
Levantamento da consultoria Elos Ayta mostra que, na mesma data, o IDIV alcançou recorde histórico também em dólares. Já o Ibovespa segue 36,97% abaixo do topo em dólares registrado em 19 de maio de 2008, quando fechou a 44.616,04 pontos. Para igualar esse nível, seria necessária valorização de aproximadamente 58,66%.
O IFIX, convertido para a moeda norte-americana, permanece 18,28% aquém do pico de 8 de março de 2013, quando marcou 812,38 pontos. Para retomar essa marca, o índice teria de subir cerca de 22,36% em dólares.
Imagem: Einar Rivero via moneytimes.com.br
Os dados apontam que, apesar dos recordes nominais, o mercado brasileiro ainda apresenta margem de crescimento na perspectiva do investidor estrangeiro, sensível à oscilação cambial.