Secretário de Transportes dos EUA reduz capacidade do espaço aéreo em meio à mais longa paralisação do governo

Dificuldades e desafios12 minutos atrás7 pontos de vista

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Washington, 29 out. 2025 – O secretário de Transportes dos Estados Unidos, Sean Duffy, anunciou nesta quarta-feira restrições no espaço aéreo do país por causa da falta de pessoal provocada pela paralisação federal, que já dura 36 dias e é a mais longa da história norte-americana.

Duffy informou que haverá uma redução de 10% na capacidade em 40 localidades, medida que entra em vigor na sexta-feira e afetará cerca de 4.000 voos em todo o território norte-americano.

Motivo: escassez de funcionários

Segundo o secretário, a decisão foi motivada pelo risco crescente à segurança gerado pela escassez de controladores de tráfego aéreo e outros profissionais da aviação civil. O Federal Aviation Administration (FAA) opera com quadro reduzido desde 1.º de outubro, quando o governo federal foi parcialmente fechado.

Mesmo sem receber salários, 13.000 controladores de tráfego aéreo e 50.000 agentes da Administração de Segurança no Transporte (TSA) continuam trabalhando. A diminuição no efetivo, porém, pressiona o sistema nacional de aviação.

Aeroportos sobrecarregados

Em 31 de outubro, a FAA já havia alertado que quase metade dos 30 aeroportos mais movimentados do país registrava falta de controladores, o que resultou em 6.200 voos atrasados e 500 cancelados.

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Imagem: Emma Bussey FOXBusiness via foxbusiness.com

Ameaça de fechamento total

Na segunda-feira, Duffy sinalizou que poderia suspender totalmente as operações da aviação civil caso a crise comprometa ainda mais a segurança. Ele também mencionou a possibilidade de novos atrasos, cancelamentos ou até o fechamento de setores específicos do espaço aéreo.

Impacto sobre os trabalhadores

Durante entrevista nesta quinta-feira, o secretário destacou a situação dos funcionários que permanecem em serviço sem remuneração. “Muitos são chefes de família com filhos e enfrentam dificuldades para pagar as contas”, disse, acrescentando que não deseja que esses profissionais procurem empregos temporários, mas reconhece a pressão que enfrentam.

A paralisação, iniciada em 1.º de outubro, continua sem perspectiva de acordo para reabertura do governo.

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