Banco nacional SoFi libera negociação de criptomoedas para clientes nos EUA

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A SoFi Technologies, banco com carta nacional nos Estados Unidos, passou a oferecer negociação de criptomoedas a seus clientes. O serviço começou a ser liberado na segunda-feira (18) e será ampliado gradualmente nas próximas semanas, informou a instituição nesta terça-feira (19).

De acordo com o diretor-presidente Anthony Noto, a SoFi é “o primeiro e único banco com estatuto nacional” a disponibilizar compra, venda e custódia de criptoativos para consumidores. A decisão foi motivada pela flexibilização, em março, das orientações do Escritório do Controlador da Moeda (OCC) sobre a participação de bancos em cripto.

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O novo recurso permitirá negociar dezenas de moedas digitais, incluindo Bitcoin (BTC) e Ether (ETH). A liberação ocorrerá em fases, com acesso progressivo aos 12,6 milhões de membros da SoFi.

Retorno ao mercado cripto

A SoFi havia se afastado das atividades em criptomoedas em 2023 para cumprir exigências regulatórias relacionadas à obtenção de sua carta bancária. Em junho deste ano, iniciou o retorno ao setor ao disponibilizar pagamentos internacionais baseados em blockchain, permitindo conversão de moeda fiduciária para ativos digitais e transferências na rede.

Próximos passos

A instituição planeja lançar a SoFi USD, stablecoin lastreada em reservas dólar por dólar, além de integrar cripto em produtos de crédito e infraestrutura de pagamentos mais rápidos.

Imagem: cointelegraph.com

Noto afirmou acreditar que “blockchain e criptomoedas são uma tecnologia de superciclo, assim como inteligência artificial, e estarão presentes em todo o sistema financeiro”. Ele também demonstrou preocupação com stablecoins emitidas por entidades que não sejam bancos, questionando onde os lastros ficam depositados e se há risco de crédito ou de duração.

Números da SoFi

Segundo a plataforma Business Quant, o banco possui mais de US$ 41 bilhões em ativos. No terceiro trimestre, a receita líquida ficou em US$ 962 milhões.

Pesquisa interna indicou que 60% dos clientes manifestam interesse em investir em criptomoedas. O executivo revelou destinar cerca de 3% de seu portfólio pessoal ao segmento, principalmente em Bitcoin, reforçando a visão de que está investindo “em uma tecnologia, não em uma moeda”.