Ibovespa renova máxima aos 157,7 mil pontos com dados de inflação e ata do Copom; dólar recua

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O Ibovespa encerrou a sessão desta terça-feira, 11 de novembro de 2025, em novo recorde nominal. O principal índice da B3 avançou 1,60%, aos 157.748,60 pontos, e completou 15 pregões seguidos de alta — sequência que iguala a marca registrada entre maio e junho de 1994. Foi também o 12º fechamento histórico consecutivo e o 27º em 2025. No intradia, o indicador chegou a ultrapassar 158 mil pontos pela primeira vez.

No câmbio, o dólar à vista caiu 0,64%, encerrando a R$ 5,2732, no menor nível desde junho de 2024.

Cenário doméstico

Investidores reagiram à desaceleração da inflação e à ata do Comitê de Política Monetária (Copom). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,09% em outubro, abaixo da projeção de 0,16% e da alta de 0,48% observada em setembro. No acumulado de 2025, a inflação está em 3,73%; em 12 meses, soma 4,68%.

Na ata divulgada pela manhã, o Copom reiterou preocupação com a trajetória inflacionária, mas incluiu o impacto estimado da recente mudança no Imposto de Renda, considerado limitador de pressões futuras. O tom menos conservador, aliado ao IPCA mais fraco, reforçou apostas de corte da Selic já em janeiro, embora a maior parte do mercado mantenha expectativa de início do afrouxamento apenas em março.

Destaques do pregão

Entre as ações do índice, Braskem (BRKM5) liderou os ganhos, saltando mais de 17% após balanço do terceiro trimestre, acordo com o Estado de Alagoas e rumores sobre venda da participação da Novonor. MBRF (MBRF3) também figurou entre os maiores avanços, impulsionada por margens resilientes na operação de bovinos na América do Sul.

Entre os papéis de maior peso, Petrobras (PETR4; PETR3) subiu quase 3%, acompanhando a valorização do petróleo, enquanto Vale (VALE3) recuou levemente. Na ponta oposta, Natura (NATU3) despencou mais de 15% após divulgar resultados abaixo das expectativas para o terceiro trimestre.

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Imagem: Liliane de Lima via moneytimes.com.br

Mercados externos

Em Wall Street, os índices fecharam sem direção única: Dow Jones +1,18% (47.927,96 pontos), S&P 500 +0,21% (6.846,61 pontos) e Nasdaq −0,25% (23.468,30 pontos). O movimento refletiu o avanço, no Senado dos Estados Unidos, de acordo para financiar o governo e encerrar o shutdown de 41 dias; a proposta segue para votação na Câmara nesta quarta-feira.

Na Europa, o apetite por risco levou o Stoxx 600 a recorde, com alta de 1,28%, aos 580,13 pontos. O FTSE 100, de Londres, também atingiu máxima histórica, subindo 1,15%, para 9.899,60 pontos.

Na Ásia, o desempenho foi misto: o Nikkei, em Tóquio, cedeu 0,14% (50.842,93 pontos), enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, avançou 0,18% (26.696,41 pontos).

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