Dólar forte, realização de antigos investidores e migração para criptos de privacidade travam Bitcoin em US$ 106 mil

Criptomedas12 minutos atrás6 pontos de vista

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O Bitcoin (BTC) não consegue sustentar cotações acima de US$ 106.000 desde o início de novembro, mesmo com o índice S&P 500 a apenas 1% de sua máxima histórica e o ouro negociando 4% abaixo do recorde de US$ 4.380.

Venda de long-holders pressiona o mercado

Investidores que mantêm moedas paradas desde 2018 ou antes voltaram a movimentar saldos significativos após a queda de 20% em relação ao topo histórico de US$ 126.220. Um caso de destaque envolve o trader de arbitragem Owen Gunden, associado ao extinto intercâmbio japonês Mt. Gox. Segundo dados on-chain, ele teria mais de US$ 1 bilhão em BTC e transferiu mais de 1.800 BTC (cerca de US$ 200 milhões) para a exchange Kraken na última semana.

Dólar valorizado limita o apetite por risco

O fortalecimento recente do U.S. Dollar Index (DXY) diante de grandes moedas indica maior confiança na capacidade do Tesouro norte-americano de administrar desafios fiscais. Historicamente, o movimento inverso entre DXY e Bitcoin provoca saída de capital do mercado cripto quando o dólar ganha força.

Empresas reduzem emissões ligadas a reservas em BTC

Companhias que adotam o BTC como ativo de reserva, caso da Strategy (MSTR) e da Metaplanet (MTPLF), costumavam captar recursos emitindo ações quando o valor de mercado superava o montante de Bitcoin detido — métrica conhecida como múltiplo mNAV. A recente desvalorização da criptomoeda praticamente eliminou esse prêmio, tornando novas emissões menos atrativas por risco de diluição dos acionistas.

Fuga para criptomoedas de privacidade

Parte dos investidores migrou para ativos focados em anonimato, movimento que impulsionou as cotações de Zcash (ZEC) em 99% nos últimos 30 dias. Decred (DCR) subiu 74%, Dash (DASH) avançou 37% e Monero (XMR) ganhou 22% no mesmo período.

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Imagem: cointelegraph.com

ETFs não mudam humor do mercado

Apesar de entradas líquidas de US$ 524 milhões em ETFs à vista de Bitcoin na terça-feira, o sentimento comprador permanece contido. Analistas avaliam que, no curto prazo, as chances de o BTC retomar a faixa de US$ 112.000 são reduzidas.

Com a combinação de vendas de detentores antigos, fortalecimento do dólar e interesse crescente em tokens de privacidade, o Bitcoin segue limitado abaixo de US$ 106.000, sinalizando recuperação restrita no horizonte imediato.

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