Advogada de CZ nega “pagamento” por perdão presidencial nos EUA

Criptomedas2 dias atrás15 pontos de vista

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São Paulo, 14 jun (Data simulada) – A advogada Teresa Goody Guillén, que representa o cofundador da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, refutou as acusações de que seu cliente teria comprado o indulto concedido pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Em entrevista concedida na sexta-feira ao Pomp Podcast, apresentado por Anthony Pompliano, Guillén classificou as críticas como “um amontoado de afirmações falsas”. “A mídia segue tratando a World Liberty como empresa de Trump, e não vi nada que comprove isso”, disse, ao afirmar que os comentários demonstram “desconhecimento sobre como funcionam os negócios ou a própria tecnologia blockchain”.

Indulto contestado

CZ ficou quatro meses preso em 2024 e afastou-se da liderança da Binance após admitir falhas na implementação de controles contra lavagem de dinheiro. Em outubro do mesmo ano, Trump o perdoou, afirmando que o motivo da condenação “não configurava crime”.

Parlamentares democratas, entre eles a senadora Elizabeth Warren, chamaram o indulto de ato de corrupção. Segundo Warren, Zhao teria impulsionado um empreendimento cripto ligado a Trump e pressionado pela graça presidencial. CZ respondeu que a senadora “não consegue acertar os fatos”.

Cobrança por responsabilidade política

No podcast, Guillén criticou as declarações de Warren, alegando que a senadora atribuiu a CZ crimes pelos quais ele nunca foi condenado. A advogada questionou a imunidade parlamentar nos Estados Unidos: “Esse tipo de proteção não era o que os fundadores do país desejavam”.

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Imagem: cointelegraph.com

“Bode expiatório” na guerra contra as criptomoedas

Para a defensora, o perdão representou “um acerto de justiça”. Ela argumentou que Zhao tornou-se “bode expiatório” em meio a uma suposta ofensiva contra o setor cripto, intensificada após o colapso da FTX em 2022. “Ele é a única pessoa processada – e, pior, encarcerada – por uma acusação desse tipo, sem fraude, vítimas ou histórico criminal”, afirmou, ressaltando a ausência de penas de prisão a executivos de finanças tradicionais em casos semelhantes.

Guillén concluiu que a situação de CZ demonstra tratamento desigual entre o mercado de criptomoedas e o sistema financeiro convencional.

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