Ibovespa futuro recua 0,36% e fecha aos 158,8 mil pontos; dólar futuro avança 0,40%

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São Paulo, 17 de novembro de 2025 – O contrato do Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25) encerrou o dia em queda de 0,36%, aos 158.805 pontos, após encontrar resistência na faixa dos 160 mil pontos.

Pressão técnica

Análise de 60 minutos do BTG Pactual indica que a média móvel de 50 períodos, situada na região dos 159 mil pontos, funcionou como suporte. Caso perca esse patamar, o índice pode recuar até 154.550 pontos, sem alterar o viés positivo de curto prazo, que mantém alvo em 164.085 pontos.

Dólar futuro em alta

O dólar futuro para dezembro (WDOZ25) subiu 0,40% e fechou a R$ 5,336. Segundo o BTG, as médias móveis de 21 e 50 períodos começam a se aproximar no gráfico de 60 minutos, sugerindo perda momentânea da pressão vendedora. O Índice de Força Relativa (IFR) permanece em nível neutro.

Cenário externo fortalece a moeda norte-americana

A valorização do dólar futuro refletiu o movimento da divisa no exterior. Por volta das 17h (horário de Brasília), o índice DXY, que compara o dólar a seis moedas fortes, avançava 0,28%, a 99,579 pontos.

No mercado internacional, investidores reagiram a declarações de autoridades do Federal Reserve. O vice-presidente Philip Jefferson afirmou que o banco central dos Estados Unidos deve agir com cautela antes de novos cortes de juros, pois a política monetária se aproxima de um nível neutro. As falas aumentaram a expectativa de manutenção da taxa básica na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) em dezembro.

No fim do pregão, a ferramenta FedWatch, do CME Group, apontava 55,1% de probabilidade de manutenção dos juros na faixa de 3,75% a 4,00% ao ano e 44,9% de chance de redução de 0,25 ponto percentual.

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Imagem: Equipe Money Times via moneytimes.com.br

Indicadores domésticos

Na agenda local, o Banco Central divulgou o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), prévia do Produto Interno Bruto (PIB), que recuou 0,20% em setembro ante agosto, resultado pior que a queda de 0,10% estimada por economistas consultados pela Reuters. No terceiro trimestre, a atividade encolheu 0,9% em relação aos três meses anteriores; em 12 meses, houve avanço de 3,0%.

Para o Bank of America, o dado confirma a desaceleração da economia no terceiro trimestre e sustenta a expectativa de primeiro corte na Selic em janeiro. Mesmo com aumento real de mais de 5% nos gastos do governo no período, o banco avalia que o aperto monetário continua prevalecendo sobre o impulso fiscal.

O pregão foi encerrado sem novos indicadores relevantes, e o mercado segue atento à evolução do cenário externo e aos dados de atividade doméstica.

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