Itaú BBA aponta fundos de escritórios com chance de valorização em meio à recuperação do setor

Estratégias de investimento18 horas atrás9 pontos de vista

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Mesmo negociados com descontos relevantes em relação ao valor patrimonial, os fundos imobiliários (FIIs) de lajes corporativas seguem no radar do Itaú BBA como oportunidades de ganho de capital. Em relatório, a instituição avalia que o segmento ainda oferece os menores dividendos médios do IFIX, mas destaca a melhora operacional e a redução de vacância em regiões estratégicas como gatilhos para valorização.

Mercado paulista puxa recuperação

No recorte feito pelo BBA para São Paulo e Rio de Janeiro, a capital paulista mantém o cenário mais favorável. A taxa de vacância na cidade ficou em 17,26% no terceiro trimestre de 2025, abaixo de 20% durante todo o ano, sinalizando retomada gradual.

Entre as áreas premium — Itaim Bibi, Faria Lima, JK, Vila Olímpia e Paulista — a vacância recuou de 11,7% no fim de 2024 para 9,4% no período recente, sustentada pela ausência de novos empreendimentos e por absorção líquida positiva de 31 mil m² no ano.

Regiões que perderam tração na pandemia, como Chácara Santo Antônio, Chucri Zaidan, Marginal Pinheiros e Santo Amaro, também mostram reação. Na Chucri Zaidan, a vacância caiu de 26,66% no primeiro trimestre de 2024 para 15,39% atualmente. Ainda assim, 54% dos 341 mil m² de novos estoques previstos até o fim de 2026 estão nessas zonas, o que pode limitar a velocidade da recuperação.

O aluguel médio das lajes corporativas em São Paulo alcançou R$ 258,48 por m², alta de 21% sobre o fechamento de 2024. No Rio de Janeiro, a vacância segue elevada, em 26,25%.

Fundos preferidos

Entre as recomendações de compra do Itaú BBA para lajes corporativas, o KNRI11 (Kinea Renda Imobiliária) aparece como alternativa defensiva, com vacância de 2%, portfólio diversificado entre escritórios e logística e elevada liquidez.

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Imagem: infomoney.com.br

O PVBI11 (VBI Real Estate) e o RBRP11 (RBR Properties) também estão na lista. O primeiro tende a se beneficiar da continuidade da valorização nas regiões premium de São Paulo, enquanto o segundo mira a retomada das zonas secundárias, negociando abaixo do valor patrimonial.

O RCRB11 (Rio Bravo Renda Corporativa) teve a recomendação elevada para compra após atingir 100% de ocupação em outubro, acompanhado de melhora nos preços pedidos.

Como aposta de assimetria, o TOPP11 (RBR Top Offices) apresenta dividend yield anualizado superior a 14%, vacância de 3% e P/VP de 0,64, podendo capturar ganhos adicionais caso a recuperação avance.

Já o TEPP11 (Tellus Properties) completa o grupo indicado, com dividend yield anualizado de 10,8%, P/VP de 0,84 e vacância zerada.

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