Boar’s Head recolhe queijos nos EUA por risco de listeria

Washington, 7 de junho de 2024 — A Boar’s Head iniciou o recolhimento de dois tipos de queijo pecorino Romano vendidos nos Estados Unidos devido à possível presença da bactéria Listeria monocytogenes, informou a Food and Drug Administration (FDA).

Produtos afetados

O alerta atinge os itens Grated Pecorino Romano Cheese e FS Grated Romano Cheese, ambos comercializados com a marca Boar’s Head. Os produtos foram fornecidos pela Ambriola Company, que identificou lotes potencialmente contaminados e emitiu um recall Classe I — categoria reservada a situações em que há “probabilidade razoável” de provocar consequências graves ou morte.

Distribuição

Os queijos recolhidos estavam disponíveis em lojas Kroger nos estados de Kentucky e Indiana. Eles eram embalados em recipientes plásticos transparentes, do tipo “grab-n-go”, semelhantes aos usados para saladas e wraps de delicatessen.

Medidas adicionais

Por precaução, a Boar’s Head decidiu retirar de circulação todos os produtos fabricados para a marca pela Ambriola Company, inclusive o pecorino Romano pré-cortado, que não faz parte do recall oficial.

Riscos à saúde

A infecção por listeria representa maior perigo para pessoas com 65 anos ou mais, gestantes e indivíduos com sistema imunológico comprometido. Mesmo quadros leves podem resultar em aborto espontâneo, parto prematuro ou doença grave em recém-nascidos.

Imagem: Daniella Genovese FOXBusiness via foxbusiness.com

Orientação ao consumidor

Até o momento, não foram registrados casos de enfermidade nem reclamações de consumidores relacionados aos produtos da Supreme Deli, responsável pela distribuição. A recomendação da FDA é descartar imediatamente qualquer unidade dos queijos listados.

Contexto

O recolhimento ocorre alguns meses após a Boar’s Head anunciar a reabertura, ainda este ano, de sua planta de processamento de carnes em Jarratt, Virgínia, fechada após um surto fatal de listeria. Segundo a empresa, o retorno das operações está sendo conduzido em parceria com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que exige provas de que a produção será segura antes de suspender a interdição.