Analistas do BTG Pactual reafirmaram em 29 de novembro de 2025 a perspectiva favorável para o fundo de fundos Hedge TOP III (HFOF11), que possui patrimônio líquido superior a R$ 1,6 bilhão.
Em relatório, Daniel Marinelli e Matheus Oliveira apontaram que a elevada liquidez do papel e a diversificação da carteira sustentam o interesse pelo fundo no cenário atual.
Anunciado em agosto, o HFOF11 pode readquirir até 11.523.000 cotas — cerca de 5% do total em circulação — em operações na B3. As compras são realizadas a preço de mercado, desde que inferior ao valor patrimonial do dia anterior, e todas as cotas adquiridas serão canceladas.
Para o BTG, a iniciativa tende a fortalecer a liquidez, elevar o valor patrimonial por cota e ampliar a reserva de resultados.
Com pouco mais de 73 mil cotistas, o Hedge TOP III nasceu da fusão de três FOFs administrados pela Hedge Investimentos. O portfólio é composto majoritariamente por cotas de fundos imobiliários, mantendo parcela menor em caixa para aproveitar oportunidades pontuais.
A maior parte das posições está voltada a estratégias de renda; o restante se divide entre operações de ganho de capital e uma fatia híbrida que combina distribuição recorrente e potencial de valorização.
Imagem: Igor Grecco via moneytimes.com.br
Segundo o BTG, a recomposição da carteira após a incorporação dos antigos fundos ampliou a capacidade do HFOF11 de atravessar diferentes ciclos do mercado imobiliário.
Com a cotação em R$ 6,22 e valor patrimonial de R$ 7,66, o fundo opera na bolsa com desconto de aproximadamente 18%.
A XP Investimentos reiterou recentemente a recomendação de compra para o HFOF11. A corretora destacou o dividend yield anualizado de 11,4%, sustentado por resultados recorrentes e por uma reserva acumulada de R$ 0,07 por cota. Para a casa, o programa de recompra deve gerar retorno imediato, reforçar a distribuição de rendimentos e dar apoio às negociações no mercado secundário.