Washington, — O senador republicano Tim Scott, da Carolina do Sul, afirmou que colocará o futuro indicado do presidente Donald Trump à presidência do Federal Reserve em um “caminho acelerado” de confirmação no Senado.
Em entrevista à Fox Business neste domingo (data não informada), Scott – que preside a Comissão Bancária do Senado, instância responsável por sabatinar e votar o nome antes do encaminhamento ao plenário – disse que o processo terá ritmo rápido assim que a Casa Branca formalizar o escolhido.
“Precisamos de um presidente do Fed que coloque as prioridades do povo americano acima da política”, declarou o senador. Segundo ele, o próximo dirigente deve concentrar-se em reduzir juros, ampliar a acessibilidade ao crédito e estabilizar os preços, independentemente de quem ocupe a Casa Branca.
O atual presidente do Fed, Jerome Powell, está de saída após divergências com Trump no fim do primeiro mandato do republicano e ao longo do segundo. Trump, que pede cortes de juros mais rápidos em meio à desaceleração da inflação, chegou a apelidar o dirigente de “Jerome ‘Muito Tarde’ Powell”.
Powell foi nomeado ao cargo em 2018, pelo próprio Trump, e reconduzido em 2022 pelo presidente Joe Biden. Presidentes do Fed cumprem mandatos de quatro anos sem limite de reconduções; o recorde pertence a William McChesney Martin Jr., que permaneceu 18 anos e 10 meses, de Harry Truman a Richard Nixon.
Imagem: Preston Mizell FOXBusiness via foxbusiness.com
Na semana passada, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, entrevistou cinco nomes e entregou uma lista reduzida ao presidente. Entre os cotados mais mencionados estão:
O Federal Reserve tem mandato duplo: maximizar o emprego e estabilizar os preços. Seu principal instrumento para atingir esses objetivos é a definição da taxa de juros de curto prazo. Atualmente, a meta para a Federal Funds Rate está entre 3,75% e 4,00%, intervalo que influencia praticamente todas as demais taxas de financiamento no país, de hipotecas a cartões de crédito.
O nome escolhido por Trump passará primeiro pela Comissão Bancária, onde Tim Scott promete votação rápida, antes de seguir para o plenário do Senado.