O contrato futuro do Ibovespa com vencimento em dezembro de 2025 (WINZ25) encerrou a sessão desta terça-feira (9) em baixa de 0,30%, aos 158.225 pontos.
Relatório do BTG Pactual divulgado mais cedo apontou que, no gráfico de 60 minutos, o mini-índice permanece abaixo das médias móveis de 21, 50 e 200 períodos, quadro que mantém a pressão vendedora no curtíssimo prazo. A média de 200 períodos, situada em 159.360 pontos, segue como principal resistência. Caso o preço perca a marca de 158.000 pontos, técnicos avaliam que um pivô de baixa será confirmado, abrindo espaço para recuo até a região de 156.000 pontos.
O contrato de dólar futuro para janeiro de 2026 (WDOF26) subiu 0,07%, cotado a R$ 5,361. No gráfico de 60 minutos, o ativo se mantém acima das médias móveis, reforçando o viés de alta. Analistas veem o nível de R$ 5,415 como suporte em eventuais correções, enquanto o rompimento de R$ 5,500 configuraria pivô de alta com objetivo técnico em R$ 5,540.
Por volta das 17h (horário de Brasília), o índice DXY — que compara o dólar a uma cesta de seis moedas — avançava 0,13%, a 99,214 pontos, movimento acompanhado pelo mercado futuro de câmbio no Brasil.
Nos Estados Unidos, o primeiro dia de reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) concentrou atenções. A ferramenta FedWatch, do CME Group, indicava 89,4% de chance de corte de 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,50% a 3,75% ao ano, contra 86,2% na véspera. A probabilidade de manutenção caiu para 10,6%.
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No Brasil, o mercado espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a Selic em 15% ao ano, mas busque sinalizar o início de um ciclo de afrouxamento em 2026. O Bank of America projeta corte de 0,5 ponto percentual em janeiro, seguido de reduções ao longo do ano, com a taxa básica encerrando 2026 em 11,25%.
No cenário doméstico, a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência foi reafirmada, após especulações sobre uma eventual desistência. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), manifestou apoio ao senador. Profissionais do mercado avaliam que a movimentação pode fragmentar forças à direita e ampliar a percepção de risco eleitoral.
Os mercados monitoram simultaneamente o desfecho das reuniões de política monetária e o ambiente político, fatores que devem continuar influenciando a direção do Ibovespa futuro e do dólar futuro nos próximos pregões.