Vinci Logística (VILG11) corta presença em Extrema e mira ampliar ativos em São Paulo

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São Paulo – O fundo imobiliário Vinci Logística (VILG11) deu início a um novo ciclo de realocação de patrimônio após vender quatro galpões para o Pátria Logística (HGLG11), operação que gerou ganho de capital e aumentou a flexibilidade do portfólio.

Antes das transações, os ativos localizados em Extrema (MG) representavam cerca de 31% do patrimônio do VILG11. Com a conclusão das vendas, a participação caiu para aproximadamente 15%, restando apenas o Extrema Business Park – Bloco 1 no portfólio.

Foco em São Paulo

Segundo o gestor Matheus Canale, o objetivo agora é elevar a presença do estado de São Paulo para cerca de 50% do total investido, mantendo o restante distribuído em outras regiões já atendidas pelo fundo.

A estratégia contempla não apenas imóveis em um raio curto da capital, mas também localizações a até 100 quilômetros e grandes centros do interior, como Ribeirão Preto, onde a dinâmica logística é considerada atrativa.

Criterios de compra

O fundo busca condomínios logísticos padronizados de classe A ou A+, com boa liquidez e facilidade de reocupação em caso de vacância. Os gestores priorizam galpões modulares, bem localizados, que não dependam de um único inquilino e estejam alugados por valores inferiores a R$ 30 por metro quadrado, abrindo espaço para ganhos futuros em revisões contratuais.

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Imagem: infomoney.com.br

Receita temporariamente atrelada ao HGLG11

Parte relevante do caixa das vendas foi recebida em cotas do HGLG11, o que faz com que cerca de 30% da receita atual do VILG11 esteja vinculada a esse investimento. A gestão compreende a posição como transitória: há um acordo para liquidar gradualmente as cotas – estimativa de um a dois anos – respeitando os limites de liquidez do mercado secundário.

“O VILG é um fundo de tijolo; não faz sentido carregar aproximadamente R$ 600 milhões em cotas no longo prazo”, afirma Canale. O plano é sincronizar a venda dessas participações com novas aquisições, utilizando os recursos para ampliar o portfólio físico, geralmente em operações a prazo.

Com o reposicionamento, o VILG11 busca diversificar geograficamente e capturar oportunidades de valorização em mercados logísticos considerados estratégicos.

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