Uma sequência de revisões positivas por parte de grandes bancos de investimento impulsionou os papéis do Nubank na Bolsa de Valores de Nova York. Desde as mínimas registradas no início de agosto, as ações avançam aproximadamente 15%, reflexo direto do desempenho do segundo trimestre de 2025.
Citi foi o banco mais recente a revisar sua visão sobre o banco digital. A instituição passou a recomendação de venda para compra e dobrou o preço-alvo, de US$ 9 para US$ 18 por ação.
Dias antes, o BTG Pactual havia trocado a indicação de neutra para compra, primeira elevação desde a oferta pública inicial do Nubank em 2021. Já o Itaú BBA voltou a classificar o papel como outperform, nove meses após ter rebaixado a recomendação.
No relatório do Itaú BBA, analistas afirmam que a preocupação inicial com a rentabilidade dos cartões e com o ciclo de crédito doméstico diminuiu. O cenário macroeconômico no Brasil está “melhor do que o previsto” e o Nubank demonstrou “resiliência e capacidade de adaptação”, diz o documento.
O BTG Pactual citou três fatores para justificar o novo posicionamento: retomada do volume total de pagamentos (TPV) dos cartões no mercado brasileiro, expansão no México e potencial crescimento no crédito consignado.
Imagem: Reuters via moneytimes.com.br
Na semana anterior às revisões, o Nubank reportou aumento de 42% no lucro líquido do segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2024. Com o avanço mais recente, as ações acumulam alta superior a 16% em 2025.
As mudanças de recomendação ocorreram em 21 de agosto de 2025.