Mini-índice renova recorde com alta de 0,52%, enquanto dólar futuro recua 0,25% após inflação nos EUA

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São Paulo, 11 de setembro de 2025 – O mini-índice (WINV25), contrato futuro do Ibovespa, encerrou o pregão desta quinta-feira com avanço de 0,52%, aos 144.873 pontos, atingindo nova máxima histórica. O movimento foi sustentado principalmente pelas ações do setor bancário.

Na mesma sessão, o dólar futuro para outubro cedeu 0,25% e fechou cotado a R$ 5,412.

Leitura técnica indica espaço para mais altas

Em relatório divulgado pela manhã, o BTG Pactual destacou que o mini-índice voltou a operar acima das médias móveis, reforçando a predominância dos compradores no curto prazo. O banco apontou resistência em 145.000 pontos; um rompimento desse nível poderia levar a testes do topo histórico em 145.465 pontos e, posteriormente, ao alvo de 146.700 pontos.

Para o dólar futuro, a análise indicava suporte em R$ 5,430. A perda desse patamar ativou um pivô de baixa, com objetivo inicial em R$ 5,400, região considerada decisiva para a tendência da moeda.

O índice DXY, que compara o desempenho do dólar a uma cesta de divisas, recuava 0,34% por volta das 17h (de Brasília).

Inflação nos EUA reforça expectativa de cortes de juros

Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) subiu 0,4% em agosto, após avanço de 0,2% em julho, superando a projeção de 0,3%. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 2,9%, em linha com as estimativas de mercado.

Analistas do Bradesco avaliam que, apesar da leitura mais pressionada, o impacto das tarifas ainda é limitado. Eles projetam alta de 0,22% para o núcleo do PCE, indicador preferido do Federal Reserve, em agosto — dado visto como favorável para a decisão de política monetária.

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Imagem: Equipe Money Times via moneytimes.com.br

Os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA aumentaram em 27 mil, para 263 mil, acima da previsão de 235 mil. O conjunto de indicadores fortaleceu a perspectiva de que o Fed inicie cortes de juros já na reunião marcada para a próxima semana.

Cenário político brasileiro no radar

Investidores também acompanharam o andamento do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal. Com o voto da ministra Cármen Lúcia, a Primeira Turma formou maioria pela condenação; o ministro Cristiano Zanin acompanhou o relator, elevando o placar para 4 a 1 contra Bolsonaro.

Apesar de o resultado já ser amplamente antecipado, o mercado monitora a possibilidade de novas retaliações comerciais dos Estados Unidos. Em julho, o presidente norte-americano Donald Trump aumentou em 50% as tarifas sobre produtos brasileiros, justificando a medida com o processo em curso no STF.

Combinando os fatores externos e domésticos, o mini-índice registrou nova máxima, enquanto o dólar futuro se desvalorizou frente ao real.

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