A Meta, controladora do Facebook e do Instagram, informou que o preço dos anúncios exibidos nas plataformas no Brasil subirá a partir de 1º de janeiro de 2026.
Segundo a empresa, serão repassados aos clientes os tributos já incidentes sobre os serviços — PIS/Cofins de 9,25% e ISS de 2,9% — que hoje são absorvidos pela própria companhia. A mudança resultará em aumento aproximado de 12,15% no valor cobrado “por dentro”, equivalente a 13,83% “por fora”.
Em nota, a Meta ressaltou que o repasse não tem relação com a reforma tributária em fase de implementação. A companhia acrescentou que parte do valor correspondente ao PIS/Cofins pode ser recuperada por anunciantes com direito a crédito fiscal.
No comunicado enviado aos clientes, a empresa explicou que as notas fiscais emitidas a partir de 2026 passarão a exibir, para fins de teste, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) de 0,9% e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de 0,1%. Esses percentuais não serão cobrados no próximo ano; o objetivo é estimar a alíquota que manterá a carga tributária atual.
A reforma prevê que o PIS/Cofins seja extinto em 2027, quando a CBS federal começará a ser efetivamente aplicada. O ISS terá redução gradual até 2033.
Imagem: redir.folha.com.br
Para pagamentos pós-pagos, como cartão de crédito ou faturamento mensal, o cliente deve acrescentar 13,83% ao valor do orçamento. Em pagamentos pré-pagos, efetuados via Pix ou boleto, de cada R$ 100 adquiridos, R$ 12,15 correspondem a tributos e R$ 87,85 podem ser investidos na campanha.
A Meta disponibilizou tabelas para que anunciantes calculem o impacto da nova política de preços.