Investidores aguardam Super Quarta: Selic deve ficar em 15% e Fed pode iniciar cortes; veja efeito na renda fixa Brasil x EUA

Ações34 minutos atrás6 pontos de vista

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No dia 17 de setembro, Banco Central do Brasil e Federal Reserve anunciarão suas decisões de política monetária na chamada Super Quarta. A maioria dos analistas prevê manutenção da Selic em 15% ao ano e o primeiro corte de juros nos Estados Unidos desde dezembro de 2024.

Brasil: juros altos por mais tempo

O mercado trabalha com dois sinais principais para o Copom:

Selic estável em 15% ao ano na reunião de 17 de setembro.
Início de ciclo de queda apenas em 2026.

Mesmo com recuos previstos a partir de 2026, projeções indicam Selic acima de dois dígitos pelos próximos três anos. Esse quadro sustenta retornos atrativos para a renda fixa local.

Títulos pós-fixados

Produtos como Tesouro Selic, CDBs, LCIs e LCAs acompanham a taxa básica. Caso o corte se confirme no médio prazo, o rendimento tende a encolher gradualmente.

Títulos pré-fixados

Oferecem a possibilidade de travar taxas próximas a 10% ao ano, independentemente de reduções futuras na Selic.

Indexados à inflação

Papéis como Tesouro IPCA+ pagam inflação mais cupom superior a 7% ao ano, patamar considerado elevado. Esses prêmios refletem o chamado risco Brasil, percepção de maior instabilidade fiscal e econômica em comparação a economias desenvolvidas.

Estados Unidos: possível virada na política monetária

Atualmente entre 4,25% e 4,50% ao ano, a taxa básica norte-americana pode sofrer o primeiro corte em nove meses. Historicamente, reduções no Fed diminuem as taxas pagas pelos novos títulos.

Investidores aguardam Super Quarta: Selic deve ficar em 15% e Fed pode iniciar cortes; veja efeito na renda fixa Brasil x EUA - Imagem do artigo original

Imagem: Anna Larissa Zeferino via moneytimes.com.br

Principais alternativas

Treasury bonds e notes: equivalentes ao Tesouro Direto, com remuneração pré-fixada semestral ou indexada à inflação.
Títulos corporativos investment grade: dívidas de grandes empresas, como Apple e Microsoft, comparáveis às debêntures brasileiras.

Os papéis dos EUA carregam risco de crédito menor e exposição ao dólar, moeda prevista acima de R$ 5,50 nos próximos três anos, segundo o relatório Focus.

Fatores adicionais

A guerra comercial conduzida por Donald Trump pressiona a inflação americana, cenário que contribuiu para a manutenção dos juros por nove meses. Brasil e Estados Unidos, portanto, operam em contexto de cautela, cada qual com peculiaridades próprias.

Ferramenta gratuita de comparação

Para ajudar o investidor a avaliar prazos, emissores e indexadores, a EQI Research disponibiliza gratuitamente o Comparador de Renda Fixa Brasil x EUA. O recurso permite simular diferentes cenários, ajustar valores e identificar as aplicações mais adequadas ao perfil e objetivos de cada pessoa.

O acesso é feito mediante cadastro e pode auxiliar na montagem de carteiras em meio às definições da próxima Super Quarta.

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