Ferrari resgata nome Testarossa em híbrido plug-in de 1.050 cv

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Maranello (Itália) – A Ferrari apresentou o 849 Testarossa, novo superesportivo híbrido plug-in que devolve às ruas um dos nomes mais icônicos da marca e substitui o SF90 Stradale na linha.

O modelo combina um motor V8 biturbo montado na posição central-traseira, responsável por 830 cavalos, a três motores elétricos. Juntos, eles entregam potência total de 1.050 cv, superando em 50 cv o antecessor.

Segundo a fabricante, o 849 Testarossa acelera de 0 a 62 milhas por hora (0 a 100 km/h) em 2,3 segundos e ultrapassa 205 mph de velocidade máxima. A tração integral sob demanda completa o conjunto mecânico.

Preços e entregas

O cupê parte de 460.000 euros (cerca de US$ 540.000), enquanto a versão Spider custa 500.000 euros (aproximadamente US$ 586.000). As primeiras unidades começam a ser entregues na Europa no segundo trimestre de 2025 para o cupê e no terceiro trimestre para o conversível. Nos Estados Unidos, as entregas devem ocorrer cerca de três meses depois, com valores mais altos devido às tarifas de importação.

Nome histórico

Revelado pela primeira vez no Salão de Paris de 1984, o Testarossa original sucedeu o 512 BBi. O nome, que significa “cabeça vermelha” em italiano, remete aos motores com cabeçotes pintados de vermelho dos carros de corrida da marca nas décadas de 1950 e 1960, como o 250 Testa Rossa.

Imagem: Matthew Kazin FOXBusiness via foxbusiness.com

Planos da montadora

Conduzida pelo CEO Benedetto Vigna, a Ferrari mantém um cronograma intenso de lançamentos. No próximo mês, a empresa inicia a apresentação de seu primeiro veículo elétrico, etapa que deve culminar em um debut mundial na próxima primavera europeia. Apesar da chegada do elétrico, Vigna já confirmou que a marca continuará produzindo modelos a gasolina e híbridos.

Em abril, a companhia lançou o híbrido 296 Speciale e sua versão conversível. Já em julho, apresentou o Amalfi, cupê movido apenas a gasolina que atualiza o espaço antes ocupado pelo Roma de 2019.