As atenções dos mercados estarão voltadas, nesta semana, às reuniões de política monetária do Federal Reserve (Fed) e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil.
O Banco Central divulga o Relatório Focus, com as projeções de analistas para a economia brasileira. Na mesma data sai o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) referente a julho, indicador visto como sinalizador do desempenho do PIB.
No Brasil, o IBGE apresenta os resultados da Pnad Contínua. Nos Estados Unidos, o Fed informa a produção industrial de agosto. Operadores locais também acompanham o tamanho do leilão semanal de títulos públicos atrelados à inflação, em meio a sinais de saturação do mercado em relação ao volume de papéis emitidos recentemente pelo Tesouro Nacional.
É o dia mais aguardado pelos investidores.
Estados Unidos: às 15h (horário de Brasília), o Federal Reserve anuncia sua decisão sobre a taxa básica. De acordo com o CME Group, o mercado atribui 96,4% de probabilidade a um corte de 0,25 ponto percentual e 3,6% a uma redução de 0,5 ponto. O foco recai sobre o gráfico de pontos (dot plot), que mostra as projeções dos membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) para os juros nos próximos meses e anos.
Brasil: após o fechamento dos mercados, o Copom divulga seu comunicado. A expectativa majoritária é de manutenção da Selic em 15% ao ano. Analistas divergem sobre o início do ciclo de queda dos juros: parte do mercado projeta cortes ainda em 2025, mas a inflação corrente tem colocado esse cenário em dúvida. A comunicação do colegiado deverá indicar os próximos passos.
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Também na quarta-feira está prevista a decisão do Banco Central da Indonésia.
Saem a decisão do Banco da Inglaterra (BoE) e os pedidos semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos. O Banco Central da Noruega (Norges Bank) também anuncia sua taxa básica.
Nas primeiras horas do dia, o Banco do Japão (BoJ) define sua política monetária, encerrando a agenda de bancos centrais da semana.