O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reúne-se nesta quarta-feira, 17 de abril, e o mercado projeta manutenção da taxa Selic em 15% ao ano. Com os juros estáveis, investidores buscam saber quanto um aporte de R$ 1 milhão pode gerar em diferentes aplicações de renda fixa.
A seguir, veja quanto R$ 1 milhão alcançaria após um e dois anos em quatro modalidades comuns:
CDBs e títulos do Tesouro Direto estão sujeitos ao Imposto de Renda, cobrado pela tabela regressiva: 22,5% (até 180 dias), 20% (181 a 360 dias), 17,5% (361 a 720 dias) e 15% (acima de 720 dias). No caso do Tesouro IPCA+, há ainda taxa de custódia de 0,2% ao ano. Já LCIs e LCAs são isentas de IR, o que ajuda a elevar o retorno líquido, especialmente nos prazos mais curtos.
CDBs, LCIs e LCAs possuem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF e por instituição, valor inferior ao montante simulado. Por isso, especialistas sugerem diversificar entre emissores. O Tesouro Direto não conta com FGC, mas tem garantia do Tesouro Nacional, caracterizando risco soberano.
Imagem: infomoney.com.br
Com a Selic em 15% ao ano, produtos atrelados ao CDI mantêm a rentabilidade elevada, enquanto instrumentos ligados à inflação dependem das projeções de preços e dos prêmios oferecidos pelos títulos.