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Haddad prevê inflação mais baixa com economia em alta e mira superávit maior em novo mandato de Lula

Mercado Financeiro2 minutos atrás6 pontos de vista

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Brasília – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou a interlocutores que pretende encerrar a atual gestão entregando ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a menor taxa de inflação já registrada em períodos de crescimento econômico, estimada em 4,5% ao ano. A expectativa é usar o resultado como trunfo na campanha pela reeleição em 2026.

Segundo a equipe econômica, o IPCA deve fechar 2025 em 4,82% ao ano, ligeiramente acima da meta, mas ainda o menor índice histórico em cenário de expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Para o mesmo período, o governo projeta aumento de 2,5% na atividade econômica, após média anual de 3% nos anos anteriores.

Haddad também promete manter o atual arcabouço fiscal e, caso Lula conquiste novo mandato, elevar a meta de superávit primário para 4% do PIB ao ano. O objetivo é estabilizar a dívida pública até 2029.

Comparativo recente de inflação e crescimento

Durante o governo Michel Temer, o IPCA recuou de 6,29% (2016) para 3,75% ao ano, mas o período foi marcado por retração do consumo e crescimento do PIB de apenas 1,8% em 2018.

No mandato de Jair Bolsonaro, a inflação avançou a 10% em 2021 e caiu para 5,79% em 2022. O PIB variou 1,14% em 2019 e 3% em 2022.

Estrategia política

O Planalto pretende explorar os resultados econômicos frente a um Congresso de maioria oposicionista, que, segundo auxiliares de Lula, utiliza a liberação de emendas parlamentares como moeda de troca em votações de interesse do governo.

Haddad prevê inflação mais baixa com economia em alta e mira superávit maior em novo mandato de Lula - Imagem do artigo original

Imagem: redir.folha.com.br

Lula planeja atribuir ao Legislativo a responsabilidade por medidas que ampliaram os gastos e dificultaram a execução do Orçamento, reforçando o discurso de que o Executivo mantém compromisso com o equilíbrio fiscal.

Foco nas emendas

Assessores do presidente calculam que, sem a intervenção do Supremo Tribunal Federal, as emendas poderiam ultrapassar R$ 60 bilhões em 2026. Para efeito de comparação, todo o investimento previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o próximo ano soma R$ 55 bilhões.

Apelidadas por congressistas de “panetone de Natal”, as emendas foram exigidas em discussões sobre projetos como a reforma do Imposto de Renda e a medida provisória que institui tributação sobre aplicações privadas de renda fixa, entre elas LCAs e LCIs.

Com esses números, o governo busca reforçar a narrativa de responsabilidade fiscal e sustentar a candidatura de Lula à reeleição em 2026.

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