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Ibovespa fecha em baixa de 0,52% com queda de Cosan e expectativa por novos indicadores

Ações2 semanas atrás34 pontos de vista

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O Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira, 22 de setembro de 2025, em queda de 0,52%, aos 145.109,25 pontos, após oscilar entre a mínima de 144.117,01 e a máxima de 145.863,86 pontos.

O movimento foi influenciado principalmente pela forte desvalorização das ações da Cosan (CSAN3), que recuaram 18,13% depois do anúncio de uma capitalização de até R$ 10 bilhões, considerada dilutiva para os atuais acionistas. A operação reduziu em aproximadamente R$ 2,5 bilhões o valor de mercado da companhia e também pressionou os papéis da Raízen (RAIZ4), que caíram 7,75%.

Destaques da sessão

No lado positivo, Embraer (EMBR3) avançou 4,63% após fechar acordo com a Latam para a venda de 24 jatos E195-E2 e 50 opções, negócio estimado em US$ 2,1 bilhões.

Petrobras registrou alta de 1,00% nas ações preferenciais (PETR4) e de 1,07% nas ordinárias (PETR3) com o pagamento da segunda parcela de R$ 0,45 por ação em remuneração aos acionistas, enquanto o Brent recuou 0,16%.

Rumo (RAIL3) subiu 2,05%, beneficiada pela perspectiva de fortalecimento financeiro da controladora Cosan, que pode reduzir riscos futuros de investimentos.

Entre as maiores quedas, além de Cosan e Raízen, destacaram-se Natura (NTCO3) (-4,97%), Lojas Renner (LREN3) (-3,84%) e Vamos (VAMO3) (-3,16%).

Ibovespa fecha em baixa de 0,52% com queda de Cosan e expectativa por novos indicadores - Imagem do artigo original

Imagem: Kaype Abreu via moneytimes.com.br

Cenário externo e local

Investidores repercutiram a decisão dos Estados Unidos de aplicar sanções, pela Lei Magnitsky, a Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes, bem como ao Lex Instituto de Estudos Jurídicos, ligado à família. Alexandre de Moraes foi relator do processo que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.

No calendário da semana, o mercado aguarda a ata do último Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na terça-feira; o IPCA-15 de setembro e o Relatório de Política Monetária, na quinta; além dos dados do PIB norte-americano na quinta e do índice de preços PCE na sexta.

Desempenho recente do índice

Na sexta-feira, 19 de setembro, o Ibovespa renovou recordes intradiários ao superar os 146 mil pontos, fechando a semana anterior com ganho acumulado de 2,53%. Segundo análise técnica de Gilberto Coelho, da XP Investimentos, o índice mantém tendência de alta pelas médias de 21 e 200 dias, com resistência em 146.331 pontos. A superação desse patamar poderia levar o Ibovespa a 147.200 ou até 152.900 pontos, enquanto a perda de 143.400 abriria espaço para correções até 141.000 ou 136.100 pontos.

A negociação total encerrou o dia sem novos catalisadores relevantes além das expectativas por dados econômicos locais e internacionais previstos para os próximos dias.

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