A plataforma de investimentos da XP apresenta nesta terça-feira (23) novas condições para produtos de renda fixa emitidos por bancos. Entre os destaques estão CDBs prefixados que chegam a 14,60% ao ano em prazos de 12 meses, além de papéis atrelados à inflação pagando até IPCA + 8,90%.
Prefixados: remuneração máxima de 14,60% ao ano, com vencimento em 12 meses.
Atrelados ao IPCA: retorno de até IPCA + 8,90% ao ano.
Pós-fixados: até 98,5% do CDI.
Prefixadas: taxa de até 12,01% ao ano para prazo de 12 meses.
Atreladas ao IPCA: rendimento de até IPCA + 7,30% ao ano.
Pós-fixadas: até 87% do CDI.
Prefixadas: retorno de até 11,67% ao ano em 12 meses.
Atreladas ao IPCA: até IPCA + 7,15% ao ano.
Pós-fixadas: até 89% do CDI.
• LCD BNDES: 92% do CDI, vencimento em julho de 2032.
• LCA Rabobank: 92% do CDI, vencimento em julho de 2029.
Imagem: infomoney.com.br
• CDB Ouribank: 105% do CDI, vencimento em setembro de 2031.
As ofertas estão sujeitas à disponibilidade de estoque na data de hoje.
Na véspera (segunda-feira, 22), os contratos de Depósitos Interfinanceiros (DI) terminaram em alta, refletindo a piora da percepção sobre o cenário político e fiscal doméstico:
• DI jan/2027: de 13,978% para 14,050%;
• DI jan/2028: de 13,227% para 13,355%;
• DI jan/2029: de 13,131% para 13,260%;
• DI jan/2031: de 13,301% para 13,435%.
A curva ganhou prêmio após protestos no fim de semana, discussões em Brasília sobre ampliação de gastos — como a possível isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil — e o pacote de socorro a empresas impactadas pelo aumento das tarifas de energia. A aplicação da Lei Magnitsky à esposa de um ministro do Supremo Tribunal Federal também adicionou tensão.
No campo macroeconômico, o Boletim Focus interrompeu a sequência de revisões benignas para a inflação: a projeção do IPCA em 2025 permaneceu em 4,83%, enquanto 2026 recuou para 4,29%. Estimativas para 2027 e 2028 ficaram em 3,9% e 3,7%, acima da meta de 3% do Banco Central.
Apesar do avanço moderado dos rendimentos dos Treasuries nos Estados Unidos, a incerteza interna foi determinante para o ajuste da curva brasileira, sobretudo nos vencimentos mais longos.