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Igor Muniz, Marina Copola e André Pitta lideram disputa pela presidência da CVM

Mercado Financeiro1 semana atrás18 pontos de vista

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Os advogados Igor Muniz, Marina Copola e André Pitta são apontados, no governo, como os nomes mais prováveis para assumir o comando da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A escolha cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas a indicação depende de entendimento com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Após o anúncio, o futuro presidente terá de ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e aprovado pelo plenário da Casa.

Segundo interlocutores do Ministério da Fazenda, o ministro Fernando Haddad informou a representantes do mercado que a decisão deve sair em breve.

Perfis em avaliação

Igor Muniz preside a Comissão Especial de Mercado de Capitais da OAB e é advogado da Petrobras. Conta com apoio de senadores e da Casa Civil.

André Pitta é sócio do escritório Trindade Sociedade de Advogados, tem atuação ampla em mercado de capitais e já trabalhou na antiga Bovespa (hoje B3).

Marina Copola ocupa uma diretoria da CVM desde janeiro de 2024, com mandato até dezembro de 2028, após indicação de Haddad.

Vagas abertas e crise interna

A presidência da CVM está vaga desde julho, quando João Pedro Nascimento renunciou em meio a pressões políticas envolvendo casos como o do banco Master. Uma das cinco diretorias permanece desocupada há nove meses, e o mandato do diretor Otto Lobo — atual presidente interino — se encerra no fim do ano, o que exigirá mais três nomeações.

Igor Muniz, Marina Copola e André Pitta lideram disputa pela presidência da CVM - Imagem do artigo original

Imagem: redir.folha.com.br

No cenário cogitado pelo governo, Copola poderia assumir a presidência, enquanto Pitta e Muniz preencheriam as duas diretorias abertas. A permanência de Lobo no comando foi descartada.

Preocupação do mercado

Empresas e instituições financeiras pediram ao Palácio do Planalto que escolha um nome técnico, com experiência em mercado de capitais, e reforçaram a urgência das indicações diante do colegiado desfalcado.

Orçamento limitado

Vinculada ao Ministério da Fazenda, a CVM fiscaliza cerca de R$ 16,7 trilhões em ativos como ações, fundos de investimento e debêntures. Em 2024, a autarquia arrecadou R$ 1,24 bilhão em taxas e multas, porém dispõe de apenas R$ 36,3 milhões para investimentos e custeio em 2025, valor que se repete como pré-limite para 2026.

A definição dos novos dirigentes tornou-se prioridade em meio à busca da CVM por mais recursos e pela recomposição de seu quadro diretivo.

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