Kraken fortalece caixa com nova rodada
A bolsa de criptomoedas Kraken arrecadou US$ 500 milhões em uma captação que avaliou a empresa em US$ 15 bilhões, de acordo com informações divulgadas pela revista Fortune. A operação, concluída no início de junho, ocorre em meio a rumores de que a exchange prepara uma oferta pública inicial de ações (IPO).
Apesar de ainda não ter apresentado o formulário S-1 à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), passo obrigatório para qualquer abertura de capital no país, a Kraken vem ampliando a divulgação de dados financeiros, movimento visto no mercado como preparação para um possível IPO.
Fundada em 2011 e lançada em 2013, a Kraken movimentou cerca de US$ 1,9 bilhão em volume de negociação nas últimas 24 horas, figurando entre as 15 maiores plataformas globais, segundo o CoinMarketCap.
A UK Finance, associação que reúne mais de 300 empresas de serviços financeiros no Reino Unido, iniciou um projeto-piloto para depósitos em libra esterlina tokenizada (GBTD). A iniciativa conta com Barclays, HSBC, Lloyds Banking Group, NatWest, Nationwide e Santander.
Com duração prevista até meados de 2026, o teste busca verificar benefícios para consumidores, empresas e a economia britânica, incluindo maior controle sobre pagamentos, prevenção a fraudes e liquidação mais eficiente de transações.
Três casos de uso serão avaliados: pagamentos em marketplaces online, processos de remortgage (refinanciamento imobiliário) e liquidação de títulos de renda fixa no atacado. Segundo Gilbert Verdian, fundador e CEO da Quant – parceira tecnológica do projeto –, a proposta vai além de melhorar pagamentos, abrindo espaço para novas formas de dinheiro programável.
Imagem: Trader Iniciante 2 (13)
A gestora BlackRock registrou em Delaware uma nova entidade para o Bitcoin Premium Income ETF, sinalizando a intenção de ampliar sua oferta de produtos lastreados na criptomoeda.
De acordo com o analista Eric Balchunas, da Bloomberg, o fundo pretende vender opções de compra cobertas sobre futuros de Bitcoin para gerar rendimento a investidores. Em contrapartida, o produto abre mão de parte do potencial de valorização do ativo, diferentemente do iShares Bitcoin ETF (IBIT), que replica diretamente o preço do BTC.
Lançado em janeiro de 2024, o IBIT já recebeu mais de US$ 60,7 bilhões em aportes, liderando o mercado de ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos. O segundo colocado, Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC), acumula cerca de US$ 12,3 bilhões em entradas.
Com as três movimentações – captação da Kraken, piloto de depósitos tokenizados e novo ETF da BlackRock – o setor de criptoativos reforça a busca por expansão, integração ao sistema financeiro tradicional e diversificação de produtos para investidores.