O contrato futuro do Ibovespa para outubro (WINV25) encerrou a sessão desta sexta-feira, 26 de setembro de 2025, praticamente estável, com leve alta de 0,04%, aos 146.335 pontos.
Análise do BTG Pactual divulgada mais cedo indica que o ativo precisa superar os 147.000 pontos e romper a região dos 148.000 para retomar força compradora. Caso isso ocorra, os próximos alvos projetados são 150.230 e 152.845 pontos. O banco acrescenta que uma eventual correção até a média móvel de 200 períodos, atualmente em 144.955 pontos, não alteraria a tendência positiva de curto prazo.
O contrato de dólar futuro para outubro caiu 0,35% e foi negociado a R$ 5,351. Segundo o BTG, a trajetória de baixa continua válida enquanto a cotação não ultrapassar R$ 5,550.
Gabriel Mollo, analista da Daycoval Corretora, destacou que o desempenho fraco de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) pressionou o mini-índice, mas o setor financeiro contribuiu para limitar as perdas. O pregão também refletiu a expectativa por um encontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos.
Em Nova York, os principais índices fecharam em alta: S&P 500 avançou 0,59%, Nasdaq subiu 0,44% e Dow Jones ganhou 0,66%.
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O Departamento do Comércio dos EUA informou que o índice de preços PCE, métrica de inflação acompanhada pelo Federal Reserve, aumentou 0,3% em agosto, em linha com as projeções. Em 12 meses, o indicador acumulou alta de 2,7%, enquanto o núcleo, que exclui alimentos e energia, subiu 2,9%.
Com o resultado dentro das expectativas, os rendimentos dos Treasuries recuaram e o dólar perdeu força no exterior. O DXY, que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de divisas de economias desenvolvidas, cedeu 0,27%, para 98.182 pontos.