São Paulo, 29 de setembro de 2025 – O contrato futuro do Ibovespa para outubro (WINV25) fechou a sessão desta segunda-feira em alta de 0,61%, aos 147.289 pontos, renovando patamares históricos durante o pregão e testando a resistência de 148 mil pontos.
De acordo com análise técnica do BTG Pactual, a retomada da força compradora depende de um movimento consistente acima dos 148 mil pontos. Caso esse nível seja superado, o banco projeta espaço para avanço até 151.220 pontos. No gráfico de 60 minutos, o mini-índice permanece abaixo das médias móveis de 21 e 50 períodos; ainda assim, uma correção até a média de 200 períodos, em 145.100 pontos, não comprometeria a tendência de alta de curto prazo.
O contrato de dólar futuro com vencimento em outubro cedeu 0,63% e terminou cotado a R$ 5,3210, acompanhando a desvalorização da moeda norte-americana no exterior. A tendência de baixa segue válida enquanto não houver rompimento de R$ 5,550. Nos próximos pregões, analistas esperam um possível teste de R$ 5,400, antigo suporte que agora atua como resistência e pode indicar o fim da pressão vendedora se for ultrapassado.
No mercado internacional, o índice DXY – que compara o dólar a uma cesta de seis moedas fortes – caiu 0,21%, para 97.940 pontos. Investidores monitoraram o risco de paralisação do governo dos Estados Unidos. O presidente Donald Trump informou que se reunirá com democratas e republicanos em busca de um acordo antes do prazo final desta terça-feira (30). Trump também apresentou um plano para encerrar o conflito na Faixa de Gaza, fator adicional no sentimento global de risco.
Imagem: Equipe Money Times via moneytimes.com.br
Em âmbito interno, declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante a conferência Itaú Macro Vision, em São Paulo, estiveram no foco. Haddad reiterou o compromisso do governo com as metas fiscais, afirmando que o objetivo previsto na LDO está sendo perseguido “com todo o esforço” e que a mesma determinação será mantida em 2026.
As movimentações nos mercados de índice e câmbio refletiram, portanto, a combinação de fatores técnicos e notícias que envolvem a política econômica doméstica e o panorama internacional.