Os serviços de streaming já estão presentes em 69% dos lares brasileiros, aponta levantamento da Vindi com a Opinion Box. Mesmo diante do encarecimento das plataformas, 48% dos consumidores afirmam que devem elevar os gastos com assinaturas até 2030. Uma saída para aliviar o orçamento é utilizar a renda de dividendos.
Somadas, as versões mais baratas de Netflix, Amazon Prime Video, Apple TV+, HBO Max, Disney+ e Globoplay custam R$ 145,49 por mês. Nos pacotes sem anúncios e com maior resolução, a despesa sobe para R$ 274,40 mensais.
Mensalidades consideradas
Bruno Rocio, assessor da Raro Investimentos, calculou o capital exigido para gerar esses valores apenas com dividendos anuais, considerando dois níveis de dividend yield (DY):
Dividend yield | Planos básicos | Planos premium |
---|---|---|
8% ao ano | R$ 21.823,50 | R$ 41.160,00 |
10% ao ano | R$ 17.458,80 | R$ 32.928,00 |
Segundo o especialista, quem busca um DY próximo a 8% encontra exemplos como Sanepar (SABR4), Taesa (TAEE11), Genial Logística (GLOG11) e Shopping West Plaza FII (WPLZ11). Já retornos próximos de 10% foram observados em Tim (TIMS3), Bradespar (BRAP4), Cemig (CMIG3), BB Premium Malls (BBIG11) e BRC Renda Corporativa (FATN11) nos últimos 12 meses.
Imagem: Jones/Bloomberg via infomoney.com.br
O cálculo parte de uma remuneração anual de dividendos dividida por 12 para chegar ao valor mensal. Assim, para obter R$ 145,49 por mês com um DY de 8%, é preciso multiplicar o valor anual (R$ 1.745,88) por 100 e dividir pelo percentual de retorno, resultando nos R$ 21.823,50 necessários. O mesmo raciocínio foi aplicado aos demais cenários.
As estimativas consideram preços de assinaturas anuais – que costumam apresentar desconto em relação ao pagamento mensal – e não contemplam eventuais variações no valor das cotas ou ações.