China reage a acordo entre EUA e Austrália para fortalecer cadeia de terras raras

Dificuldades e desafios8 minutos atrás6 pontos de vista

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O governo chinês respondeu ao acordo assinado na segunda-feira (data não especificada) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pelo primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, na Casa Branca, que prevê a colaboração entre os dois países no desenvolvimento de terras raras e minerais críticos.

Em comunicado enviado à imprensa, o porta-voz da Embaixada da China em Washington, Liu Pengyu, afirmou que “as cadeias industriais e de suprimentos globais se formaram pelas escolhas de mercado e das empresas” e que as nações detentoras de recursos minerais “precisam desempenhar um papel positivo” para mantê-las “seguras e estáveis”, garantindo “cooperação econômica e comercial normal”.

Detalhes do acordo

Segundo documento divulgado pela Casa Branca, EUA e Austrália comprometeram-se a investir US$ 1 bilhão cada nos próximos seis meses em projetos de mineração e processamento, além de estabelecer um preço mínimo para minerais críticos. O pacto também reduz prazos de licenciamento para minas, instalações de processamento e operações relacionadas, com o objetivo de ampliar rapidamente a oferta dessas matérias-primas.

Os dois países ainda acordaram cooperar em mapeamento geológico, reciclagem de minerais e medidas para impedir a venda de ativos considerados estratégicos por motivos de segurança nacional.

Contexto e números do mercado

A iniciativa ocorre poucas semanas após a China anunciar controles de exportação sobre terras raras, minerais essenciais usados em smartphones, baterias de veículos elétricos e equipamentos militares, como radares e mísseis de cruzeiro.

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Imagem: Eric Revell FOXBusiness via foxbusiness.com

Dados do Serviço Geológico dos EUA (USGS) indicam que, em 2024, a China produziu 270 mil toneladas de terras raras e detinha 44 milhões de toneladas em reservas. Os Estados Unidos produziram 45 mil toneladas, com reservas estimadas em 1,9 milhão de toneladas, enquanto a Austrália produziu 13 mil toneladas e possui 5,7 milhões de toneladas em reservas.

As terras raras tornaram-se ponto central nas disputas comerciais entre Washington e Pequim, dada a forte dependência do setor tecnológico e de defesa desses materiais.

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